Promessas do Bloco de Esquerda.

"O dirigente do Bloco de Esquerda Francisco Louçã criticou hoje a "falta de ideias" e o "espectáculo absolutamente degradante" das listas do PS e do PSD, afirmando-se confiante na eleição de Fernando Rosas, cabeça-de-lista por Setúbal, nas próximas legislativas. "Há por aí cartazes azuis, verdes, laranjas. Há muitos cartazes, mas rigorosamente não há ainda dos nossos adversários nenhuma ideia", afirmou Francisco Louçã, notando que o Bloco de Esquerda (BE) apresentou há cinco dias o seu programa eleitoral. "Apresentamos sugestões, propostas, combates. Enquanto o fazemos temos um vazio político ao nosso lado", reforçou, criticando o PS e o PSD por quererem a maioria absoluta enquanto mantêm "em segredo" as suas propostas eleitorais. Como "compromissos" eleitorais, o Bloco de Esquerda propõe-se rever o pacto de estabilidade, revogar o pacote laboral, criar "um programa de urgência" para a criação de emprego, retirar a GNR do Iraque e implementar a reforma fiscal. "

RTP

"Saldanha Saches admitiu ontem, num debate promovido pelo Bloco de Esquerda (BE) para discutir o programa com que se apresenta às eleições de 20 de Fevereiro, "o desmantelamento puro e simples do Estado social de Direito" se não forem tomadas "opções muito difíceis" em termos económico-financeiros. Mas, para o fiscalista, mais uma vez a solução para melhorar a saúde em Portugal não é a preconizada pelo programa do BE. "O Bloco de Esquerda propõe o regresso ao estado anterior dos hospitais. Seria bom, se os hospitais estivessem bem, só que não estavam."

Público.

Pois. Prometer soluções que, além de serem inexequiveis, nunca vão ser obrigados a cumprir, é fácil.