Terrorismo.

"Dezoito militares argelinos foram mortos numa emboscada montada por islamistas armados na noite de domingo para segunda-feira, numa zona isolada a 420 quilómetros para Sul de Argel, noticiou ontem o jornal "L'Expression". Este ataque, o mais mortífero em mais de três meses, é atribuído ao Grupo Salafita para a Predicação e Combate (GSPC), próximo da Al-Qaeda.

Esta operação islamista coincidiu com o anúncio pelas autoridades argelinas de que o Grupo Islâmico Armado (GIA), outra formação ainda em actividade, está praticamente desmantelado. Segundo Argel, o líder do GIA Rachid Abou Tourab foi morto pelos seus companheiros em Julho de 2004, o seu sucessor Nourredin Boudiaf foi preso e o sucessor deste, Younes Chaabane, foi também morto.

Do GIA, um grupo que semeou o terror na Argélia e foi responsável por milhares de mortos (calcula-se que a guerra civil argelina tenha vitimado, numa década, mais de 100 mil pessoas), não deverá restar hoje mais do que 30 combatentes, espalhados por zonas montanhosas. "

Público.

Estamos tão habituados aos alvos dos terroristas islâmicos serem os americanos que somos levados a acreditar ser mentira notícias destas, em que os alvos são os seus próprios irmãos. Até porque a própria comunicação social não releva muito o terrorismo que não involve os EUA ou Israel.