terça-feira, fevereiro 08, 2005

Gang do bolinho.

"Chegam às pastelarias e pedem um bolo. Depois atacam os funcionários dos estabelecimentos e levam as caixas registadoras e o tabaco. O primeiro caso foi noticiado pelo CM na passada semana. Este fim-de-semana as autoridades suspeitam que tenha sido o mesmo grupo, de seis jovens entre os 13 e os 15 anos, a assaltar outras duas pastelarias: uma em Massamá, Sintra, e outra em Alfragide, Amadora. Hugo Mantas é proprietário da pastelaria ‘Ferrari’, na Quinta Grande, Alfragide. Os jovens levaram a caixa registadora com cerca de 500 euros, dois telemóveis topo de gama e vários volumes de tabaco. Depois fugiram num Honda Civic azul que abandonaram perto do Bairro 6 de Maio, Amadora. Lá dentro estava a caixa registadora de Hugo Mantas. Os documentos e a caixa registadora da proprietária do café ‘Toia’ em Massamá, Sintra, foram encontrados pelo empreiteiro de uma obra em Fetais, Loures. Os jovens deixaram no local mais seis caixas registadoras que tinham roubado."

Finalmente uma notícia sobre o Bairro 6 de Maio. Já aqui alertamos que o Bairro Cova da Moura não devia ter o exclusivo noticioso. Os restantes Bairros têm desenvolvido bastente trabalho nesse campo e estão em pé de igualdade senão mesmo em superioridade em termos de proezas. O Gang do bolinho merece mais destaque. Trata-se de jovens gulosos, que antes de assaltar, começam sempre por comer um bolinho. Deslocam-se sempre num Honda Civic gentilmente oferecido e são proprietários da maior colecção de máquinas registadoras da Europa. Tão vasta que, por falta de espaço, são obrigados a abandonar as repetidas, como aconteceu em Fetais.

Para facilitar, a Federação dos Comerciantes resolveu avançar com a campanha de marketing "o bolo do dia" que será oferecido diariamente ao chefe do Gang juntamente com uma máquina registadora inteligente. Inteligente para poder regressar a tempo de ser entregue ao próximo gang, evitando assim ficar ao abandono a poluir.

Entretanto o Presidente da Câmara da Amadora vai propor a criação do monumento ao ladrão naquela cidade, o que se justifica plenamente dada a fauna existente. O maior problema está em convencer os meliantes a não roubá-la depois de construída.

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