segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Jornalismo político 2.

Actualmente não há nenhum jornal que se preze que não invente a sua história conforme a sua conveniência do momento. Parece que o Expresso foi o que conseguir resistir mais tempo acabando agora por claudicar. È pena.

Combater judicialmente esses tipos de crime é tarefa difícil. Os jornalistas além de ter um lobby fortíssimo, refugiam-se sempre no direito do cidadão à informação levantando o fantasma da censura. Mas a verdade é que não há grande diferença entre a informação censurada e a fábrica. Ambas revelam a “verdade” que se quer divulgar e não os factos reais. Seria bom a própria comunicação social rever as suas próprias posições antes de bater no fundo (já falta muito pouco).

Só que vendo as posições assumidas pelos actuais organismos reguladores da comunicação social, chegando ao ponto de tentar desculpar o indesculpável com as desculpas mais esfarrapadas jamais afirmadas, dificilmente se pode acreditar que algo será feito nesse sentido.

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