Freitas.
"O apelo feito por Freitas do Amaral a uma maioria absoluta do PS, em artigo publicado na revista ‘Visão’, foi recompensado com o cargo de ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros no XVII Governo Constitucional, cuja composição o primeiro-ministro, José Sócrates, apresentou ontem ao fim da tarde, pelas 19h00, ao Presidente da República, Jorge Sampaio, no Palácio de Belém."
Não nos espantou a chamada de Freitas para o governo. Os favores pagam-se. O que dirá quem na altura acreditou na boa fé de Freitas? Por certo encontrará as explicações mais líricas para expor em sua defesa. Mas isso nem é o que mais impressiona. O que Freitas faz pela sua vida é normal mas a importância que a comunicação social lhe deu, preparando a estrada para o poder, isso já é mais discutível. E isso, sim, "impressiona". Será essa uma das razões porque Vitorino se “baldou”?
Quanto à sua escolha para ministro dos Negócios Estrangeiros, depois da posição que ultimamente tem defendido sobre os Estados Unidos e a Aliança Atlântica, é no mínimo curiosa. Claro que, à semelhança do que tem acontecido nos últimos tempos, a sua posição sobre essas matérias poderá sofrer uma reviravolta. Por aquilo que Freitas nos tem habituado, não será de espantar.
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