Não podia ser mais preciso
Estava eu a deambular num dos blogs mais empenhados na luta anti-clerical e na iluminação das superstições e demais hábitos retrógrados do povo pela Razão, quando me deparei com isto:
Pois não consideramos todos nós o direito à vida um direito absoluto e
fundamental das sociedades civilizadas?
Pois não somos todos nós contra o aborto, pelo menos como mera forma de
controle rotineiro de natalidade?
Não somos todos nós contra a eutanásia e contra a pena de morte?
Se o exemplo dado para demonstrar que somos todos a favor do direito à vida é o aborto, é porque o último tira uma vida. Se o último tira uma vida, é um assassinato; se é um assassinato, quando se fala que somos contra o aborto como forma de controle rotineiro de natalidade, deduz-se que somos contra o assassinato desde que ele se apresente de uma forma rotineira. Se for de vez em quando, aleatoriamente (?), se nos apanhar de surpresa, já não somos contra. O que realmente vai ser discutido torna-se, por lapso agora, mais e mais claro. O que só ajudará.
Pois não consideramos todos nós o direito à vida um direito absoluto e
fundamental das sociedades civilizadas?
Pois não somos todos nós contra o aborto, pelo menos como mera forma de
controle rotineiro de natalidade?
Não somos todos nós contra a eutanásia e contra a pena de morte?
Se o exemplo dado para demonstrar que somos todos a favor do direito à vida é o aborto, é porque o último tira uma vida. Se o último tira uma vida, é um assassinato; se é um assassinato, quando se fala que somos contra o aborto como forma de controle rotineiro de natalidade, deduz-se que somos contra o assassinato desde que ele se apresente de uma forma rotineira. Se for de vez em quando, aleatoriamente (?), se nos apanhar de surpresa, já não somos contra. O que realmente vai ser discutido torna-se, por lapso agora, mais e mais claro. O que só ajudará.
1 Comments:
Best regards from NY! »
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