quarta-feira, março 09, 2005

Treta.

"Num ano, os roubos violentos cresceram 28 por cento em Portugal. Em 2003, a Polícia Judiciária abriu 1886 inquéritos por este tipo de crime, efectuado com algum tipo de arma. Em 2004 este número subiu para mais de 2400. Os assaltos a bancos foram o único tipo de roubo violento que desceu significativamente (32,8 por cento). Quase todos os outros subiram bastante, sobretudo os realizados contra motoristas de transportes públicos (de 11 para 38 inquéritos abertos) e em centros comerciais (de 35 para 80). O número de raptos diminuiu, mas mesmo assim ainda se registaram 490 sequestros.

Na maior parte dos casos, os autores dos crimes diferenciam-se por serem grupos (gangs) pouco organizados, mas agressivos e imprevisíveis. Geralmente, os seus membros têm menos de 25 anos, residindo e actuando, na sua esmagadora maioria, nas zonas de Lisboa e Porto, mas que, devido à melhoria das vias de comunicação, já podem actuar em vários pontos do território nacional. Esta subida de 28 por cento nos crimes violentos deve-se sobretudo ao aumento da criminalidade juvenil (em muitos casos organizada), que é cada vez mais precoce e preocupa cada vez mais as autoridades
."

A Capital.

Preocupa quem? Tretas. Os ministros, independentemente da ideologia, dizem sempre que a situação está a melhorar. A verdade é que isso não preocupa ninguém além de quem é assaltado e mora ao pé deles. Antigamente havia pessoas nas ruas à noite. Hoje raramente se vê alguém. E viver em casa trancado, com medo, não é próprio de uma democracia.

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