quinta-feira, maio 12, 2005

História mal contada.

"António Marques Mendes confessa ter intercedido junto do presidente da Liga de Clubes por um amigo de um colega. "A história é complexa. Não sei já de que data foi", confessou o advogado de Fafe. Ainda assim lembra-se que "foi um colega de escritório que me pediu um favor para um rapazito de Direito. O rapaz ficou sem emprego. Esse meu colega falou a um irmão do senhor major e, mais tarde, eu próprio telefonei a Valentim Loureiro e escrevi-lhe, agora não me recordo se foi uma ou duas cartas", admite. Valentim Loureiro disse anteontem, ao jornal Portugal Diário, "lamentar profundamente" que esta informação tenha chegado à Comunicação Social. "Não sou homem de utilizar coisas privadas, nem cartas anónimas. Seria incapaz, mesmo que tivesse o que quer que fosse, de responder com coisas privadas", afirmou o major. No entanto, o pai do actual líder do PSD não acredita nesta versão: "O senhor major só quer atingir o meu filho. Quem mais poderia ter divulgado este caso?

Como é que alguém que não ele pode ter a carta ou as cartas? Eu bem procurei, mas não as encontrei. O primeiro pedido até foi por telefone. Depois escrevi. Mas, eu nunca disse nada a ninguém. Foi ele que deu conhecimento à imprensa ou então alguém da família dele que lhe mexeu no casaco", acusa Marques Mendes (pai), um dia depois de ter dito ao Diário de Notícias que nada sabia sobre a "cunha". "Não me recordo de nada disso. Não tenho conhecimento de nada", dizia ontem ao DN António Marques Mendes
."

Comércio do Porto

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