Calendário Juliano

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1 de Junho, o Calendário Juliano, assinala o dia de São Panfilio

Panfilio nasceu numa noite tormentosa de sexta feira treze, no ano da graça de 1783, filho de pai Rastaffarian e mãe pouco saudável, desgraçadamente falecida no parto. Embora e o seu começo seja um pouco à David Copperfield, não é uma história triste, muito pelo contrário, pois a vida deste santinho está recheada de assombrosos e jucundos acontecimentos.

Nascido que foi em Martingança , sempre se baldou aos bancos de escola, embarcando em peregrinação precocíssima a Santiago de Compostela, carinhosamente escoltado pelo Senhor Prior da Paróquia e pela Mordoma da cruzada lá da terra, sua mestra de catequese desde o infantário, e que o viria a iniciar também nos mistérios do sexo, desviando-o da virtude e dos apetites antinaturais do libidinoso pároco companheiro de escolta.

PANFILIO A CAMINHO DE SANTIAGO, É O TERCEIRO À ESQUERDA NA 3ª.FILA

Ainda adolescente, foi atraído pelas ideias Enciclopedistas da Revolução Francesa, abalando para a Paris revolucionária , aboletando-se por via de cunha dum amigo jacobino, na casa do próprio Robespierre. Dividiu com Marat a mesma mulher e banheira, onde, no decorrer de um prolongado banho, a convenceu a matar o marido . Com ela já viúva, abriu no Quartier Latin uma casa de Quadros Vivos , mais tarde rebaptizada por "life peep show", que viria a estender ao seu país de origem, abrindo uma sucursal na rua do Arco Bandeira.

Mas não se ficaram por aqui a suas loucuras, não nos esqueçamos que é a ele que ficamos devendo a invenção dos "piercings", dos orelhões, da pilula do dia seguinte, , dos aquedutos, dos viadutos, dos Sete Anões, da Lili Caneças, da Avó Donalda, dos dêbêcês, sendo-lhes ainda imputadas as culpas na decapitação da Maria Antonieta, por ele chibada, por via do deboche em que a "santinha" se encontrava enfronhada no Petit Trianon.

Mais tarde ele próprio travestiu-se de pastorinha estilizada portando sobre o cajado de pau oco um passaruco que seria antepassado daquela penosa que 15 em 15 dias, faz aquele numero de aterrar no centro da Catedral da Segunda Circular.

Veio a falecer de sarampo e complicações genitais, pois o seu sexo ter-se-ia indefinido, já não sabendo se era fêmea ou macho.

Morreu que nem um passarinho no meio da administração de um clister opaco, com que se tentava devolver-lhe a respiração diafragmática entupidissima com restos de brôa, catarro, e outras miudezas.

Dada a grande influência que exerceu na posterior aparição da Fatucha das Azinheiras, foi carbonizado pelo Papa Serapião XII e encaminhado para o Calendário Juliano, bem mais permisivo que o Gregoriano nas admissões por cunha,
Foi ainda , a título póstumo, medalhado com a insígnia de Mérito Agrícola com Palma.