Graffiti.

O graffiti nasceu no metro de Nova Iorque nos anos 70.

Associado às comunidades hispânicas e afro-americanas que eram alvo de descriminações, hoje enquadra-se num grupo bastante mais fluído.

Desde um simples rabisco num contentor de lixo até um elaborado mural pintado numa parede, em Portugal, o graffiti é a expressão de uma cultura urbana geralmente associada ao “hip hop”.

É difícil estabelecer um perfil social ou económico sobre os autores, devido ao preço das latas de tinta, embora seja sempre associado a grupos marginais.

Sobre essa “forma de arte”, a discussão é antiga e está longe de atingir um consenso.

Para uns trata-se de uma expressão artística, para outros mero vandalismo.

De facto, dificilmente alguém achará piada ao ver a sua propriedade devassada com enormes pinturas.

Embora, no nosso país, essa actividade seja enquadrada no crime de dano qualificado, nenhum graffiter foi preso.

Refira-se, como curiosidade, o respeito existente nessa comunidade de “artistas”.

É que dificilmente um graffiti é riscado em cima de outro anterior.