Novas do nosso Portugal.
"Um taxista do Porto foi assassinado à facada ao fim da manhã de ontem por desconhecidos, tendo o corpo sido encontrado, dobrado no banco dianteiro do passageiro, por um arrumador do parque de estacionamento da Rua de Serralves, frente ao Hotel Ipanema Park, na confluência de dois bairros problemáticos do Porto: Aleixo e Pinheiro Torres."
Ao contrário do que pode parecer, tal como diz o relatório, a criminalidade violenta diminuiu. Os jornais é que dão mais destaque aos crimes. O que é facto é que os taxistas sempre foram vítimas destes crimes, que quase os levaram à extinção. Por isso é que passávamos horas à espera de um Taxi e nada. Situação que deu origem à frase "os amigos são como os taxis, nunca aparecem quando são precisos", inventada por um bacano que tinha um amigo taxista e que evitava transportá-lo porque o gajo nunca pagava. Agora que a criminalidade violenta diminuiu há mais taxistas. Continua é a haver falta de Taxis.
"Um mecânico de 24 anos foi baleado na madrugada de ontem com cinco tiros e ainda andou cerca de 15 minutos a pé até à esquadra da PSP dos Olivais, Lisboa, em busca de auxílio. Na origem do crime terá estado uma tentativa de assalto. surgiu um segundo homem encapuzado que disparou contra a vítima cinco tiros de pistola calibre 6.35 mm”, adiantou a fonte. Após o crime, a dupla fugiu. A vítima, ferida num braço, subiu uma rampa e andou cerca de 15 minutos a pé até à esquadra da PSP mais próxima. Daqui foi transportado para o Hospital Curry Cabral e, posteriormente, transferido para o São José, onde recebeu tratamento. Está livre de perigo. "
Para variar, a história está mal. O mecânico arrajou mal o carro aos moços e estava a exigir o dobro do preço. Além disso, os moços até são inofensivos. Mais. Um deles até vê mal. Razão porque dos cinco tiros só acertou um e no braço. Mau, muito mau. Esperava-se mais desta gente.
"A vaga de assaltos a caixas Multibanco no Norte do País teve ontem novo episódio em S. Miguel, Penafiel, quando às 03h50, um gang de seis homens, armados com duas metralhadoras, levou a caixa Multibanco do BPI, na Estrada Nacional 106, entre Penafiel e Entre-os-Rios. A GNR e a PJ investigam o elevado número de casos semelhantes que ocorreram desde o início do ano. Até ao momento não foram feitas detenções.“Normalmente são quatro ou mais indivíduos armados, com duas viaturas, para carregar caixas que têm 800 quilos”, disse fonte da GNR do Porto. O material que usam é roubado em obras. “Com ajuda de uma empilhadora ou retroescavadora fazem o assalto. Depois facilmente tiram a caixa”, disse a mesma fonte. Apesar de a maior parte dos assaltos serem na zona Norte, para a GNR esta é já uma questão nacional. “Com maior ou menor frequência acontece por todo o País”, diz a GNR. Os cinco casos na zona do Porto ainda não dão para alarmes, mas das investigações não se pode concluir que tenha sido o mesmo grupo a fazer os assaltos."
Concordamos inteiramente com eles. O elevado número de casos semelhantes que ocorreram desde o início do ano ainda não dá para haver razões para alarme. Isto apesar de da utilização de metralhadoras, empilhadoras e retroescavadoras. Ao contrário das pistolas, as metralhadoras, devido ao seu peso e tamanho, não são brindes de jornal. Efectivamente, trata-se de uma nova promoção para incentivar a compra de retroescavadoras. Seis homens para duas metralhadoras? Não pode ser. Deviam fabricar metralhadoras mais leves para libertar malta para outras festividades do género.
Deste caso pontual, a única razão de alarme, a nosso ver, será a futura falta de caixas multibancos para levantar dinheiro.
"Os alunos da Escola EB 2,3 de Amares queixam-se de um “ambiente de medo e autêntico terror”, por força da sucessão de assaltos e agressões de que têm sido alvo no interior e nas imediações do estabelecimento. Um estudante foi já esfaqueado ao reagir a uma tentativa de assalto, no trajecto entre o estabelecimento de ensino e uma aula de educação física nas piscinas municipais."
Também no nosso tempo havia um "ambiente de medo e autêntico terror" quando saíam as notas e os velhos iam lá inteirar-se dos resultados. Vezes houve em que tivemos de imigrar durante uns tempo para evitar colorações corporais diferentes da normal. Mas eram tempos duros. Um gajo era obrigado a saber e os pais batiam nos filhos quando estes tinham maus resultados. Actualmente os pais batem nos professores, pelo que essas situações fascizantes já não existem. Quanto à violência nas escolas, é mais uma mentira dos professores para justificar o absentismo e falta de interesse dos alunos. Basta ver os relatórios sobre a violência: está a diminuir a olhos vistos.
Esperamos ao menos que eles tenham pago um jantar ao cadáver. É que tiveram muita sorte. Testemunhas dessas já não existem nos tempos que correm.
"Morto foi testemunha do convite para jantar. Bruno Maurício trabalhava no armazém do Hospital Curry Cabral e a sua vida mudou no dia em que uma nova colega foi ali buscar a farda para começar a trabalhar. O auxiliar de acção médica fez de tudo para a ver mais vezes, até que um dia, quando ia levar um cadáver à morgue do hospital, não resistiu e convidou-a para um jantar. Xana Veiga nem se apercebeu da presença da ‘testemunha’."
Esperamos ao menos que eles tenham pago um jantar ao cadáver. É que tiveram muita sorte. Testemunhas dessas já não existem nos tempos que correm.
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