quinta-feira, julho 21, 2005

Os necrófagos e os menores que eles deste sítio

Os predadores humanos deste sítio ou melhor, os animais necrófagos, voltaram a ganhar a aposta, com a desculpa de que o humano que toma conta dos restos putrefactos do estado da III república, se encontrava cansado e por certo estaria, porque estes animais assustaram o pobre homem, de tal maneira, que não teve outra saída.

O chefe eleito pela imensa mole humana, devidamente condicionada pelos políticos que governam este sítio há 30 anos, e que brevemente não terá subsídios para se alimentar, ou para alimentar os hábitos, de que é possível tudo ser de graça, que é possível ganhar sem trabalhar, que os cuidados de saúde devem ser universais e gratuitos e outras coisas, que os ursos e camelos, que pagam impostos neste sítio, continuam a alimentar; dizia eu, que o chefe eleito deste sítio, designa novo homem para tratar das contas, mas ressalvando logo, conforme encomendado, que a Ota e o TGV, eram para avançar, a mando dos babecos e hienas que, mostraram os dentes amarelos, afiados e infectos, provocando tiques mais ou menos maneiristas no chefe já referido, que deverá já usar fraldas para incontinência, tal não é o susto.

Portanto a Pátria não existe, o presidente não existe, em contradição com o que fazia há uns meses atrás, cumprindo assim a ética de grupo, que me inibo de comentar e adjectivar.

Quanto ao resto, tudo continua na mesma, não precisamos de terrorrismo para nos entocar, os fogos vão destruindo o que resta das fábricas de oxigénio na natureza, mas o negócio da indústria dos fogos continua, prevendo que, acabando a época decretada este ano, para o ano não haverá matéria prima para a alimentar.

De facto, orgulho-me de pertencer a uma classe animal, considerada inferior por estes humanos, mas a população de vegetação e de animais ditos selvagens também é devorada pela loucura demoníaca que tomou conta deste sítio.

Afinal o demónio existe, e não me escuso de citar, mais uma vez Ratzinger, acerca do demónio e escatologia: " O Demónio é o inimigo número um, é o tentador por excelência. Sabemos assim que esse ser obscuro e perturbador existe realmente e continua agindo, é o sofista insidiador do equilíbrio moral do homem, o pérfido encantador que sabe insinuar-se em nós por meio dos sentidos, da fantasia, da concupiscência, da lógica utópica ou dos desordenados contactos sociais, para introduzir desvios..."

Portanto, aos humanos mais ou menos decentes deste sítio, pouco resta, senão esperar que a III república caia de pôdre, ou que seja destruída por ventos e muita água, ou por outro tipo de cataclismo, que afastem todos os maus elementos que se perpetuam no poder, e que conspurcam tudo onde tocam, porque o deus deles é um deus menor, mas poderoso, um deus caído, que enlouquece e vai destruindo tudo o que de de bom existia neste sítio, através da oligarquia instalada e descendente genética dos homúnculos da I república.

Este é o monstro, com muitas cabeças, mas com um só corpo, que será o chamado estado e se Tibério existisse, chamar-lhe-ia um figo.

Daqui de onde me encontro a devastação é grande e os bens vão escasseando, não fora o que se guardou do inverno que pouco ajudou, mas os tempos não são de escolhas, como diz o meu avô toupeira, porque não as há...

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