sexta-feira, julho 15, 2005

Solução.

"António Vitorino defendeu ontem que as fronteiras na União Europeia devem manter-se abertas, considerando que o seu fecho “não é solução para nada”.

"Durão Barroso, então primeiro-ministro de Portugal, participava num jantar com figuras públicas, em vésperas do Euro 2004, quando foi avisado pela Polícia Judiciária de que estavam em Portugal três elementos de um grupo radical islâmico com base na Holanda e que o risco de um atentado era real. Desde os atentados nos Estados Unidos da América (EUA), em Setembro de 2001, que deram visibilidade à rede terrorista al-Qaeda, existem várias referências da passagem por Portugal de figuras ligadas à organização, agora apontada como responsável pelos atentados de Londres. No Verão de 2002, um cidadão do Bangladesh, líder da al-Qaeda na Europa, viajou por vários países: como Inglaterra, Alemanha e Portugal. Tal como o CM noticiou (ler aqui) em Novembro do ano passado, Delower Hossain visitou mesquitas em Lisboa, Odivelas e Palmela e falou com elementos da organização ligados à componente logística de ataques terroristas."

Vitorino tem toda a razão. Se fecharem as fronteiras, os tipos ficam todos retidos em Portugal. E isso não é bom. Nada mesmo.

Por acaso, a inexistência de fronteiras no Espaço Schengen e a livre circulação de pessoas é, segundo vários especialistas, um dos problemas que se colocam às autoridades. “Tal como sucede com o crime, os grupos fundamentalistas, quando sentem maior pressão num determinado Estado, podem facilmente procurar outro país

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