quinta-feira, agosto 04, 2005

Eles divertem-se connosco.

"Quem foram os verdadeiros bombistas dos atentados de Londres? o dr. Mohammed Naseem, um dos líderes muçulmanos mais influentes na Grã-Bretanha defende que as forças de segurança estão a seguir a pista errada. O dr. Mohammed Naseem é suficientemente rico para ser o maior financiador do Respect Party, partido representado no parlamento inglês e principal opositor da guerra no Iraque. É, ainda, um dos líderes muçulmanos mais influentes em Inglaterra: é presidente da Mesquita Central de Birmingham (a segunda cidade inglesa) e membro da direcção do Partido Islâmico Britânico.

As bombas do dia 21, deixadas nas carruagens quando os atentados falharam, foram comparadas com outras deixadas num carro Nissan, estacionado à porta da estação de comboios de Luton, a 7 de Julho. O Nissan tinha sido alugado por Shehzad Tanweer, um dos bombistas suicidas e serviu para o levar, e mais dois companheiros, de Leeds até Luton, onde encontraram um quarto terrorista, antes de partirem para a missão assassina em Londres. Comparação feita, a polícia concluiu que as bombas que explodiram, no dia 7, e as que falharam, no dia 21, foram feitas pelos mesmos artesãos bombistas e com as mesmas características. Todas tinham pregos, para aumentar a sua função letal. Matar muito e cegamente. Lembro: um dos bombistas do dia 21, escolheu postar-se ao lado de uma mulher segurando o bebé, quando fez accionar, felizmente sem consequência, os detonadores.

Portanto, bombistas-suicidas e bombistas-falhados, estavam separados por quinze dias, mas estavam juntos na mesma missão – que lhes forneceu, aliás, as mesmas bombas. Os quatro bombistas-suicidas foram todos identificados e para todos estabelecida a sua ligação com os meios islâmicos: dois até tinham visitado o Paquistão (eles eram britânicos, mas de origem paquistanesa), onde frequentaram as ‘madrassas’, escolas de formação islâmica, muitas vezes influenciadas por fundamentalistas. Para o dr. Mohammed Naseem isto pouco diz, porque não existem provas directas que os quatro sejam, de facto, os bombistas. As câmaras não filmaram e se filmaram explodiram, como o resto à volta. E, na verdade, também não há testemunhas a dizer: “Vi o Shehzad [ou qualquer dos outros três identificados, o Hasib, o Khan e o Jermaine] a fazer-se rebentar”. Infelizmente, as testemunhas que viram isso rebentaram também. E para o dr. Naseem não basta o Shehzad ter alugado o Nissan (onde foram encontradas as bombas), a família de Hasib ter dito que o filho fora para Londres com o Shehzad e o Khan, e as câmaras CCTV terem filmado os quatro – Shehzad, Khan, Hasib e Jermaine –, juntos, a despedirem-se, na estação de King’s Cross, com mochilas às costas, vinte minutos antes de tudo começar a rebentar.

E mesmo que aqueles rapazes pudessem estar ligados aos atentados, o dr. Naseem põe em causa a sua ligação aos islâmicos. Na internet, no site da organização do dr. Naseem, o Partido Islâmico Britânico, faz-se a prova maior dessa não-ligação
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Comentários:

1/ "As câmaras não filmaram e se filmaram explodiram, como o resto à volta" --> É verdade. 5 minutos antes disso, um funcionário levou a cassette vídeo da sala de controle central para junto da câmara que ia explodir, apagando assim as provas;

2/ "Para o dr. Naseem não basta o Shehzad ter alugado o Nissan (onde foram encontradas as bombas)" --> Nem bastava ser o próprio Alá a confirmar;

3/ "O Partido Islâmico Britânico"??? --> "Vantagens" da democracia que só proíbe os partidos nazis;

4/ "Estou triste por se ter transformado os muçulmanos em alvos nesta guerra contra o terror" --> Ele tem razão. Como diz Kofi, não se deve desconfiar dos muçulmanos porque os atentados são efectuados por nórdicos vindos do oriente. Também há suspeitas de esquimós e extraterrestres. A participação destes últimos não foi ainda confirmada dada a dificuldade em contactar com H.G. Wells (clicar aqui)

"Entretanto, a Imprensa britânica emociona-se com as situações anormais a que a situação anormal da vaga de atentados levou. No Oeste de Londres, os Hassan, uma pacífica família, avó, mãe e um rapaz de 12 anos, ia a caminho da mesquita quando foi interpelada por polícias armados. A senhora idosa teve um ataque de coração e foi levada para o hospital. Uma situação aparentemente brutal. Acontece, porém, que o pai do rapaz, Abbi Omar, 41 anos, está sob suspeita de ligação aos bombistas da semana passada. A 15 de Julho ele despediu-se da família, disse que voltava a 24 mas não apareceu. A polícia foi ao apartamento dessa família, logo no dia seguinte aos atentados falhados, e fechou a casa durante três dias. A mesquita para onde eles se dirigiam protestou: “Uma família não pode sofrer pelo que um ex-marido possa ou não ter feito”. Um princípio geral bonito. Mas valem os princípios gerais bonitos em tempos de bombas?"

Como já aqui dissemos, é de louvar o papel de alguma imprensa na defesa e proliferação do terrorismo. Talvez um dia se chegue a outras conclusões sobre esta defesa tão "inocente" e "desinteressada".

"Alguns muçulmanos, como o dr. Mohammed Naseem, fazem passar a ideia de que os muçulmanos têm tanto a temer das explosões dos bombistas como de serem mortos pela polícia. Assim, os muçulmanos seriam as verdadeiras vítimas da actual situação na Grã-Bretanha. Mas os números dizem outra coisa. No dia 7 de Julho, em Londres, foram mortas, pelos fundamentalistas muçulmanos, 56 pessoas, de 12 nacionalidades e diversas religiões. Entre estas últimas, cinco eram muçulmanas (já não contando com os quatro suicidas, que essas mortes não são para lamentar). Por outro lado, muçulmanos mortos pela polícia não se conhece nenhum. A contabilidade do medo muçulmano deveria pender, assim, pesadamente, e só, para o fundamentalismo muçulmano. "

Efectivamente parece que o balanço é ligeiramente desfavorável aos "maus".

"E mesmo que aqueles rapazes pudessem estar ligados aos atentados, o dr. Naseem põe em causa a sua ligação aos islâmicos. Na internet, no site da organização do dr. Naseem, o Partido Islâmico Britânico, faz-se a prova maior dessa não-ligação. O mais velho dos bombistas, Mohammed Sadique Khan, de 30 anos, não podia ser um verdadeiro islâmico porque era “casado com uma hindu”. Quer dizer, o fundamentalismo islâmico de Khan talvez fosse o suficiente para se fazer explodir (e com ele sete pessoas da carruagem da Circle Line, em direcção a Oeste), com o fito de ganhar a auréola de mártir e ter direito à sua dose de virgens no paraíso, como lhe promete o Corão. Mas esse era ainda patamar inferior de fundamentalismo islâmico, na opinião do dr. Naseem. O verdadeiro fundamentalista islâmico, a milhas do simples bombista, é aquele que nunca se casaria com “uma hindu”, esse, sim, o verdadeiro horror e pecado."

Parece-nos que os conceitos do islão estão a perder-se. Convinha reeducar o pessoal.

"Alguns ‘blogs’ portugueses insurgiram-se com a publicação das fotos (dos terroristas) pelos jornais, como se uma das funções cívicas dos jornais, como a de qualquer cidadão, não fosse também a de perseguir terroristas"

Habituados como estão a ver os jornais protegendo os terroristas, os Blogueiros perderam a noção do real. Será que está em preparação a negação dos atentados pelos do costume? Para quem não sabe, existe uma corrente que tenta negar o ataque ao Pentágono.

Ler o delírio completo aqui no CM

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