terça-feira, agosto 09, 2005

A sede será sede de vingança?

Quando as cheias de anos passados que mataram alguns humanos do sítio, diz o meu avô Toupeira, na Era dos humanos e nos anos de 1983, aconteceu uma seca gravíssima de tal maneira que as enguias subiam um rio aqui perto, em seco, por entre as pedras e as ervas, até encontrarem pegos fundos e com água.

As cheias e essas calamidades, como as secas, já não obedecem a ciclos, porque a natureza já não tem mecanismos de autocontrole.

Os terrenos estão com aspecto desolador, já não falo do horror dos sítios por onde passaram os fogos, fogos criminosos, postos por mãos humanas criminosas e relacionadas com o negócio dos fogos, da época dos fogos, dos materiais de combate, dos ajustes directos, dos interesses dos pançudos que comandam homens corajosos e abnegados, mas sem preparação e ainda com maus exemplos de quem os deveria dar, a começar pelo vaidoso e cheio de tiques efeminados do chefe eleito do sítio dos humanos.

Os animais e as árvores e arbustos que nos dão sustento e abrigo mataram e uniram os animais, juntando predadores e presas, até serem engolidos, encurralados e mortos pelos fogos, desequilibrando ainda mais, o que já estava desequilibrado.
A Natureza fará pagar a todos por igual, não poupando os inocentes, mas sempre mais estes últimos, que não têm paraísos para onde fugir, entendendo estes como quiserem entender.

O hábito da avestruz, de esconder a cabeça, não serve aqui de exemplo, nem o do lacrau perante o fogo e aqui também não serve o exemplo de César, que cobriu o rosto com a túnica rubra como o seu sangue, para não olhar os assassinos que o matavam, porque a vergonha era muita em relação aos traidores e algozes, aqui, neste sítio, já não há vergonha, imperando e campeando o crime e a corrupção, onde o caso brasileiro é uma novela das 9, comparada com a escrita diária e de cordel.

Ao contrário do que dizia um idiota que já foi chefe deste sítio, Roma paga aos traidores.

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