terça-feira, agosto 09, 2005

Nem mais.

"Familiares e amigos de Marcelino Conceição Silvestre, o cigano de 35 anos morto a tiro na madrugada de domingo em Lagos, por elementos da PSP local, manifestaram ontem ao CM a sua indignação, acusando a Polícia de “excesso de autoridade”. A PSP garante que a vítima recebeu os agentes a tiro, tendo “disparado sobre a patrulha um carregador com sete balas de uma pistola ilegal de calibre proibido”. “Os agentes foram apanhados de surpresa e tiveram de ripostar em sua defesa”, afiança.

A explicação da PSP não satisfaz Joaquim Silvestre, pai de Marcelino, segundo o qual “a polícia não precisava de ter reagido como o fez. Podia ter aberto fogo, mas para o ferir e não para matar”. “Tudo aconteceu porque o homem do bar Jay Jay pediu ao meu filho para lhe arranjar uma pistola. O Marcelino foi levar-lhe a arma mas o homem não lhe quis pagar o que ele pedia. Foi aí que se desentenderam”, garante
. "

O pai tem toda a razão. A polícia não deu tempo a este cidadão exemplar (traficante armas) de poder matar alguém e podia esforçar-se para disparar só para ferir. Nem que para isso corressem o risco de serem mortos. Para mais, actualmente, o esteio da sociedade portuguesa é composto por este tipos de indivíduos e há que respeitá-los. De certeza que o Dr Marinho está atento e vai produzir uma crónica no Expresso.

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