quarta-feira, agosto 31, 2005

Uma conta de deve e haver

Neste planeta dominado e dirigido pelos humanos que só seguem a lei de um deus, que é, só pode ser , um deus menor, e que se escreve com letra minúscula, em que a grande maioria dos outros humanos é escravizada de todas as maneiras, seja no sentido mais lato do termo, a escravidão das consciências através dos media politicamente correctos,seja no sentido estrito da servidão humana, pobreza extrema e da ignorância, estes humanos, que são como uma pequena gota num oceano imenso, continuam a ditar as suas leis, como se fossem pequenos deuses na terra e agindo como tal.

O sofrimento causado agora no país mais poderoso do mundo pelo fenómeno Katrina, revelou que afinal, a Natureza tem uma conta de deve e haver a saldar, por todos os que a têm destruído. A Mãe Terra, antigamente adorada, tem sido e vai continuar a ser destruída pelos tais humanos que em toda ela, têm provocado as alterações que estão à vista de todos.

A política especulativa com o preço do crude, com as razões mais ridículas, amplificadas pelos chamados jornalistas especialistas em economia e ditas tantas vezes,l que se transformam em verdades, não escondem mais que uma das faces do problema, o enriquecimento de meia dúzia de famílias e de grupos que ditam tudo, sobre o destino dos infelizes humanos deste planeta.

Aqui, porque por todo o lado existem corruptos, aqui dizia eu, podem ser acusados os chamados neoconservadores e os seus grupos económicos, não valendo a pena chamar o boi pelos nomes nem fazer acusações étnicas, porque o não são, é apenas uma questão de moral e de princípios que deixaram há muito de existir naquelas almas.

Será que os que foram atingidos pelas perdas ainda não perceberam o que se passa?

Lá, como cá, neste sítio, com os incêndios, em que centenas de ETAR não funcionam nem nunca funcionaram, em que milhões de pessoas vivem em prédios feitos em domínios que são do mar ou em leito de cheias, também temos uma conta de deve e haver com a natureza e com Deus, para quem acredita.

Lá, como cá, os governos são marionetas nas mãos dos detentores do vil metal, não mandam , são seus criados e actuam em nome de uma coisa a que se convencionou chamar de democracia.

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