Ser português.
"Francisco Louçã visitou, esta quinta-feira, o bairro do Barroncho, um bairro de barracas no concelho de Odivelas. O líder do Bloco de Esquerda ouviu queixas de quem está há mais de 20 anos há espera de uma casa em condições.
Este bairro serve de abrigo a uma população pobre e na maioria imigrante. O realojamento destes moradores está muito atrasado por falta de dinheiro camarário, mas em Odivelas o que não falta é construção. Muito perto do bairro de barracas vão surgir brevemente novos prédios."
E o que tem a ver a construção com a falta de dinheiro camarário? Querem obrigar os construtores a doar casas ao imigrantes?
Qualquer dia, o cidadão vai ser obrigado a contribuir com uma dízima para os imigrantes poderem aproveitar despreocupadamente as piscinas das suas mansões gentilmente oferecidas pelos construtores.
Qualquer dia, o cidadão vai ser obrigado a contribuir com uma dízima para os imigrantes poderem aproveitar despreocupadamente as piscinas das suas mansões gentilmente oferecidas pelos construtores.
"Mais de seis dezenas de famílias, que viviam em bairros degradados do concelho de Cascais, receberam ontem a chave da nova casa. Trata-se de um bairro construído na Adroana, freguesia de Alcabideche, com 272 fogos, 129 dos quais para o plano especial de realojamento (PER) e os restantes 143 para venda a custos controlado.
Satisfeito com a sua nova casa estava Ângelo Orence, de 52 anos «Finalmente vou ter uma casa digna, até aqui vivia num buraco de uma garagem no bairro das Neves», contou. Também Ilda Botelho, de 63 anos, estava radiante. Logo que recebeu a chave correu para conhecer a sua nova habitação. «Tenho vivido no bairro do Fim do Mundo e agora chegou a hora de ter uma casa com todas as comunidade», dizia. Já o filho, António Botelho, lembrou que «este novo bairro tem um defeito para quem tem de usar transportes colectivos, já que fica longe a paragem do autocarro e os horários são demasiado espaçados. Para além disso, não há iluminação entre o bairro e a paragem. "
Este é um problema que a autarquia diz que vai ser estudado com a operadora da zona. «Vamos tentar encontrar uma solução de consenso para que o bairro tenha um melhor serviço de transportes públicos», garantiu o vereador responsável pelo PER, Rama da Silva."
Os antigos moradores da Adroana é que ficam a ganhar. Graças aos imigrantes têm finalmente luz e melhoria do serviço de transportes públicos. Algo que reinvidicavam há muito mas a sua condição de cidadania portuguesa impedia de obter.
Servidos nos primórdios por uma estrada de Terra, os moradores da Adroana passam agora a ter uma estrada novinha em folha e um novo recinto aonde vão efectuar-se as feiras (antiga feira de Cascais).
Num país aonde as minorias têm mais direitos, ser português só serve para pagar impostos e votar.
P.S. "Segundo o presidente da autarquia de Cascais, no início do PER (Programa Especial de Realojamento) existiam 2000 famílias recenseadas, das quais foram já realojadas 1700. "
1 Comments:
Não "ficámos a ganhar" coisa nenhuma! Empurraram os pretos para a parte interior do concelho de Cascais e quem ficou mesmo a perder foi quem já cá morava que viu aparecer-lhe um gueto em cima da cabeça. Metam a estrada novinha NO CÚ mais o recinto, de que serve isso se a Adroana ficou com uma espécie de Cabinda à porta? Os "sotores" do PER deviam era terem que morar nos sítios para onde empurraram as pessoas, são todos muito beneméritos e multiculturais com a VIDA DOS OUTROS, eles tá quieto!
O interior de Cascais está entregue à macacada: o PER espalhou a merda toda e transformou metade do concelho no 3º mundo.
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