sábado, outubro 01, 2005

Afinal...

"O assassino que na semana passada lançou o pânico entre a comunidade de actores da capital já foi identificado pela Polícia Judiciária (PJ), mas fugiu do país. Ao EXPRESSO Online, fonte da PJ revelou que o homem visto por testemunhas «vestido de branco e com aparência árabe» é, afinal, «um paquistanês que parava pouco tempo em Portugal e estava numa pensão na zona do Martim Moniz».

No dia 23, pouco depois das 19 horas, o homem percorreu a Praça de Espanha e, em pouco mais de cem metros, esfaqueou três pessoas. Uma das vítimas foi o jovem «desenhador de luz» Miguel Pereira, de 31 anos, que não resistiu aos ferimentos. O técnico tinha estado no Teatro da Comuna a reparar projectores para a peça «Marcas de Sangue» e dirigia-se para o Casino do Estoril, onde trabalhava. O caso insólito, quase em jeito de argumento cinematográfico, despertou o medo entre os colegas actores, que chegaram a receber mensagens electrónicas alertando que o árabe assassino já tinha feito 11 vítimas.
Os esfaqueamentos aconteceram numa zona muito movimentada da cidade, sobretudo àquela hora, mas ninguém testemunhou as agressões. O homem actuou com a mesma rapidez com que saiu do país. As autoridades garantem, ainda assim, que o necessário mandato de busca internacional já foi emitido. "

Expresso.
Adoramos a palavra “afinal”. Não era “árabe” mas sim “paquistanês”. Ou seja, os paquistaneses não são árabes. E o paquistanês parava pouco tempo em Portugal, felizmente. Senão tinha assassinado mais pessoas. E “actuou com a mesma rapidez com que saiu do país”. Eis uma das vantagens das fronteira abertas.

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