No reino da demagogia.
"O Governo decidiu recuperar os Planos Poupança Reforma (PPR). O Orçamento de Estado para 2006, apresentado segunda-feira, vai retomar a dedução à colecta do IRS de montantes aplicados em PPR, permitindo benefícios fiscais apenas para estes planos. Os Planos Poupança Habitação (PPH) e os Planos Poupança em Acções (PPA) ficam de fora. "
PD
Antes de bater palmas a este “benesse”, há que distinguir os PPR/E:
A/ Os que são contratados para efectivamente promover a Poupança;
B/ os que são utilizados para usufruir de Benefícios Fiscais;
C/ os que são contratados para "camuflar" riqueza acumulada.
Ora, diz a experiência que quem não precisa dos PPR/E (alíneas B e C) é quem mais vai usufruir.
Depois há que distinguir entre estes quem os faz:
1/ Os que não precisam dos PPR/E para o futuro e que sabem que dessa forma vão deixar de pagar mais umas centenas de euros no IRS.
2/ Os que são feitos em nome das Empresas, sendo o (s) sócio (s) o (s) beneficiário (s), fazendo dessa forma (entre outras "habilidades" legais) duas coisas - retiram dinheiro da Empresa de forma legal SEM pagar a Taxa Social Única e DIMINUEM os lucros da Empresa, evitando dessa forma o pagamento de IRC.
Trata-se da habitual demagogia usada por este governo para adormecer o país. Se o objectivo é incentivar a poupança, porque é que não dão os mesmos Benefícios Fiscais também aos que investem em Certificados de Aforro, aos que investem em Planos de Poupança (diferentes do PPR/E) ou outros esquemas de poupança similares? Será porque esses são (normalmente) os "pequenos" aforradores?
Plagio nosso do comentário de R Ribeiro no P.D.
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