terça-feira, outubro 04, 2005

O habitual politicamente correcto.

"À chegada ao Parque das Nações, saltava à vista a presença anormal de polícia bem como um perímetro de segurança, inédito, criado em torno do Pavilhão Atlântico. O perímetro de segurança em torno do Pavilhão serve para evitar roubos no meio da confusão”, disse, acrescentando que, apesar de terem sido identificados alguns elementos por furto de bilhetes, a noite foi “muito calma”.

A atitude, porém, compreende-se, atendendo ao inusitado currículo do cabeça-de-cartaz, 50 Cent, que inclui ligações a gangs nova-iorquinos, que lhe deixaram como recordação uma série de balas cravejadas no tronco...

Mas será uma geração que tem um ex-marginal como ídolo mais violenta? Claro que não. E basta olhar para o século passado para constatar que todas as gerações de jovens contrariaram os valores estéticos e sociais que lhes foram deixados por herança através da música. Na verdade, como veículo de contra-cultura urbana e expressão da rebeldia juvenil, o hip hop só está para o século XXI como o rock esteve para os anos 50 ou 60. Afinal, também Elvis, os Beatles ou os Rolling Stones foram em tempos considerados verdadeiros atentados aos bons costumes
."

CM


Comparar alguém com ligações a gangs nova-iorquinos, que lhe deixaram como recordação uma série de balas cravejadas no tronco, aos Beatles, aos Rolling Stones ou a Elvis é hilariante. Comparar crime com atentados aos bons costumes é um delírio. É uma incivilidade.


Veja-se a página do "pintarola" aqui.

"O ‘rapper’ 50 Cent, por seu turno, limita-se a vestir na perfeição o papel de porta-voz da actual geração."

Porta-voz da violência claro.

"(I’m a soldier) g-unit! I started my own gang
(I’m a soldier) g-unit!
(I’m a soldier) g-unit! I started my own gang
(I’m a soldier) g-unit!

[50 cent]
It’s a fact homie, eagles don’t fly in flocks But the eagles I got own sixteen shots
"



Completo aqui.

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