"O número de métodos contraceptivos disponíveis gratuitamente no Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai diminuir, o que, para muitas mulheres, obriga a uma mudança de hábitos. O grupo de trabalho criado pelo ministro da Saúde já fez uma proposta e, caso a lista de métodos a dispensar de graça seja aprovada, a escolha vai passar a ser muito limitada. De fora ficam as pílulas de mais baixa dosagem, ou seja, as que menos efeitos secundários provocam.
“As pílulas são prescritas tendo em conta as características das pessoas e os sintomas que apresentam. Há situações em que as pílulas monofásicas, as que constam da proposta agora apresentada, têm efeitos que não dão qualidade de vida a quem as toma”. E acrescenta Teresa Tomé, directora do Centro de Saúde de Celas e coordenadora do Centro de Atendimento a Jovens de Coimbra, que, se o Governo avançar com a intenção já demonstrada, a redução nos métodos disponíveis vai criar problemas sérios.
Entretanto o ministro da Saúde quer que a lei do aborto seja cumprida de modo “célere e imediato”. Por isso, decidiu integrar as interrupções de gravidez na lista das
cirurgias prioritárias. A resposta a qualquer pedido deve, pois, ser efectivada no prazo máximo de duas semanas. E se o sector público não conseguir dar resposta, a mulher deve ser encaminhada para o privado. "
Tem espírito empresarial este governo. Diminui o número de métodos contraceptivos disponíveis gratuitamente no Serviço Nacional de Saúde e promove o aborto. Mais: vai deixar de fora as "
".
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