domingo, outubro 02, 2005

Ultimato europeu a Sócrates.

"O MODELO de desenvolvimento económico seguido por Portugal durante os últimos 25 anos está «em vias de esgotamento», desembocando numa «das crises mais graves da história recente». A situação não é passageira e resulta de problemas conjunturais e estruturais. O ministro da Economia, Manuel Pinho, será confrontado com este duro diagnóstico na segunda-feira, quando Andréa Canino, presidente do Conselho de Cooperação Económica (CCE), lhe entregar em mãos o documento.

Para enfrentar a situação, só um pacto nacional, assumido por todos os portugueses e apoiado num «Plano Nacional de Acção», composto por cinco exigências e cinco recomendações a serem implementadas até 2010.

As exigências são claras: resolver o problema da justiça, considerada «indigna de um país da União Europeia», atacar «a presença de uma muito forte economia paralela» e «a ausência de total civismo fiscal». O Governo Sócrates terá também de eliminar os postos de «150 mil funcionários públicos», dar um novo fôlego às privatizações (infra-estruturas energéticas, portuárias e aeroportuárias) e «flexibilizar as regras de conclusão e ruptura dos contratos de trabalho»
."

Expresso

Isso fica para mais tarde. Agora está-se a discutir as presidenciais, o aborto, os casamentos homossexuais e a adopção de crianças por eles. Assuntos muito mais importantes que a porcaria do desenvolvimento económico.

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