quinta-feira, outubro 20, 2005

Segredos do charuto.


"Estudiosos afirmam que o charuto originou-se na chegada de Cristóvão Colombo à ilha de Cuba, onde os índios do local já fumavam folhas de tabaco.Através do comprimento, diâmetro, formato, marca, capa clara ou escura e o país de origem, poderemos determinar a preferência de um apreciador de charutos.Esse conjunto de medidas é conhecido em Cuba como vitola. O comprimento é medido em centímetros ou polegadas; o diâmetro é medido em centímetros ou 64 avos de polegada. É medido com um calibrador de anel, que é colocado em volta do charuto. Hoje, existem no mercado, mais de 80 tamanhos de charutos cubanos, incluindo os feito à mão e os produzidos por máquinas. Quanto ao formato, os charutos podem ser retos ou figurados.Dentro desses limites pode-se encontrar qualquer tipo de combinação de comprimento e calibre. O maior charuto do mundo, foi fabricado antes da Segunda Guerra 457mm de comprimento e um calibre de 47, nascia o Koh-i-Noor.Os principais tipos de charutos são: Corona, Petit Corona, Churchill, Robusto, Corona Gorda, Double Corona, Panetela, Lonsdale, Pyramid, Belicoso, Torpedo, Perfecto, Culebra e Diadema.

A escolha do charuto deve ser pessoal, o de calibre maior é mais encorpado, com fluxo melhor e tende a ser mais saboroso. Para os iniciantes, o aconselhável é o consumo de charutos com calibres menores por serem mais leves e suaves. Um iniciante deve solicitar informações sobre as marcas, os lugares mais indicados para isso são as tabacarias.E lembre-se, um charuto pode ser bom para você e não ser o melhor para outra pessoa. Quem consome charuto deve ter personalidade na hora da escolha e determinar qual marca lhe proporcionará maior prazer.Os charutos devem estar freqüentemente frescos para o consumo, se na hora da escolha o apalparmos e neste momento se ouvir um estalo de folha seca, significa que o charuto está impróprio para se consumir. Um degustador experiente de charutos determina se o mesmo está próprio para o consumo apenas com o seu cheiro.

Os charutos deverão ser cortados com uma tesoura apropriada, a bala (furador) que faz um buraco circular na cabeça do charuto. A maioria dos degustadores utiliza a guilhotina. Ao acender, ao melhor forma é através de fósforos longos. Alguns consumidores utilizam as folhas de cedro da própria caixa de charutos, assim não alteram a essência do produto. Ao degustá-lo, relaxe e medite. Converse com amigos, procure degustá-lo após as sobremesas. Bons drinks para acompanhar a degustação são: Armagnac, Cognac, Grappa, Pinga, Rum, Tequila, Vinho do Porto ou um bom Whisky escocês.

Ao apagar, deixe que o charuto apague naturalmente, esse processo levará pouco tempo, não há necessidade de esmagá-lo. As principais marcas cubanas são: Cohiba, Punch, Montecristo e Partagas. Os destaques dominicanos vão para: Montecristo Dominicano, Dunhill, Cohiba Dominicano, Davidoff, Don Diego, The Griffin's, Partagas Dominicano e Arturo Fuente.Os melhores charutos nacionais são da Bahia, destaque para o Alonso Menendez, Josefina, Quitéria e Ouro de Cuba. Muito consumidos também os charutos Jô Soares e o Macanudo.O armazenamento de um charuto é muito importante, devem ser armazenados em lugares úmidos e escuros. Essa umidade deverá ser relativa entre 70% e 75%, com temperatura entre 16° e 18°C. Umidificadores (caixas de cedro) ajudarão a mantê-los frescos.E lembre-se! Pessoas doentes, mulheres grávidas e crianças não devem fumar!"

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