Soares vai desbaratando trunfos.
"Aproveitando o descontentamento, provocado por medidas impopulares mas necessárias, está a surgir à direita (batida nas urnas) um certo messianismo revanchista e vozes, com peso político, que reclamam abertamente a subversão do regime constitucional, utilizando para isso a eleição presidencial"
SIC
Manifesto de Mário Soares
Aproveitar o absurdo jurídico e político proposto por Nuno Morais Sarmento é um verdadeiro tiro no pé que ninguém esperava de Soares.
O golpe é inteligente mas falha. Explicando:
Morais Sarmento, ressentido com o papel de Cavaco Silva na dissolução do governo, em entrevista ao “Diário Económico”, propõe a Cavaco que faça da sua Presidência uma espécie de golpe de Estado Constitucional.
Absurdo jurídico e político que garantia a derrota eleitoral a Cavaco Silva.
Procurando uma “deriva presidencialista” que Cavaco nunca mostrou ter, Vital Moreira aproveita esse absurdo e escreve no Público uma longa dissertação contra o risco da candidatura Cavaquista subverter os poderes presidenciais.
Com a poeira no ar, aparece Soares tomando como munição de ataque esse pretenso Golpe de Estado Constitucional.
O problema é que Cavaco não pensa exercer assim os seus poderes presidenciais e os Portugueses sabem disso.
De episódio em episódio, Soares vai perdendo trunfos.
Já agora, uma curiosidade:
"No puede merecer nuestro respeto un candidato que, declarando ser socialista, renegó públicamente de los ideales del socialismo y confiesa ser amigo del ex–director de la CIA,Frank Carlucci, a quien otorgó una alta condecoración por servicios prestados «a la libertad de los portugueses".
(ler aqui)
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