"Cartel de Arraiolos".
"Vargas Vera comandava a partir da capital espanhola toda a rede que montara em Portugal com o auxílio de, pelo menos, seis cidadãos lusos, um romeno e uma espanhola.Vargas Vera deslocou-se uma única vez a Portugal. No princípio do ano passado, jantou numa marisqueira de Carnide, em Lisboa, com Maria Mendes, antiquária, a advogada e sua amiga Virgínia Cidades, ambas de Arraiolos, e ainda o ex- inspector do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) Maurício Palha e o motorista Arnaldo Menúrias (também arguidos), além da espanhola Francisca Troguillo."
JN
"Mas Luís Santos, o co-piloto do avião da Air Luxor, e uma outra portuguesa, ambos detidos e em julgamento na Venezuela pelo mesmo caso, não estão nessa ‘lista’ da PJ, confirmou a fonte ao CM. Dela constam, sim, as outras duas mulheres portuguesas julgadas na Venezuela. Maria Margarida, uma empresária de 61 anos, líder nacional da rede, e Maria Virgínia, advogada, de 57 anos. São ambas alentejanas, da zona de Arraiolos, e eram responsáveis pelo transporte da droga desde a Venezuela. Para isso, utilizavam aviões alugados, pagos pelo líder da rede colombiana, e, segundo a PJ, contavam com a colaboração de militares venezuelanos. "
CM
Tendo em conta, como se pode ler aqui:
"De acordo com o processo instaurado na Venezuela, a tripulação chegou ao avião, abriu todas as portas, incluindo as do compartimento de carga, e o piloto voltou ao aeroporto. A dada altura, a hospedeira avisou o co-piloto da presença junto do avião de dois homens estranhos com um veículo carregado de malas, mas ele mandou-a calar e fazer o trabalho dela. Os dois homens carregaram então 12 malas no avião e, no final, um deles dirigiu-se à cabina e perguntou se já podia fechar o compartimento de carga."
Na versão da tripulação, o piloto, ao regressar ao avião, mandou descarregar as malas e comunicou a um funcionário do aeroporto que elas não eram da tripulação nem das passageiras. As malas acabaram por ser descarregadas e, já na presença da polícia, verificou-se que continham cocaína. Cada uma continha 25 pacotes com cerca de um quilo cada um. A polícia prendeu a tripulação, seis venezuelanos e as passageiras que aguardavam o embarque na sala de espera do aeroporto. Mais tarde, o piloto e a hospedeira foram libertados, devido à intervenção da PGR, que forneceu ao seu advogado elementos do processo instaurado em Portugal"
Surgem as seguintes dúvidas:
"1/ Haverá alguém que vá da Europa à América do Sul num pequeno avião particular carregar e transportar centenas de quilos de droga sem a colaboração da tripulação?
2/ Será que alguém consegue introduzir centenas de quilos de droga num pequeno avião estacionado num aeroporto sem que a tripulação (que estava no seu interior) se aperceba?
3/ Porque é que o co-piloto mandou calar a hospedeira quando esta o avisou da chegada de estranhos junto do avião num veículo carregado de malas?
4/ Porque é que um desses estranhos, depois de carregar centenas de quilos de droga no avião, se dirigiu à cabina do avião a perguntar se já podia fechar a porta do compartimento de carga?
5/ A tripulação diz que no avião foram carregados 400 ou 500 quilos, mas a droga apreendida anda à volta de 300 quilos. Na Venezuela há rumores segundo os quais no avião havia também outra "mercadoria muito mais valiosa do que toda a droga" e que essa "mercadoria" seguiria para um país africano a partir de uma escala em Cabo Verde. Que mercadoria era essa? Onde está ela?"
JN
"Mas Luís Santos, o co-piloto do avião da Air Luxor, e uma outra portuguesa, ambos detidos e em julgamento na Venezuela pelo mesmo caso, não estão nessa ‘lista’ da PJ, confirmou a fonte ao CM. Dela constam, sim, as outras duas mulheres portuguesas julgadas na Venezuela. Maria Margarida, uma empresária de 61 anos, líder nacional da rede, e Maria Virgínia, advogada, de 57 anos. São ambas alentejanas, da zona de Arraiolos, e eram responsáveis pelo transporte da droga desde a Venezuela. Para isso, utilizavam aviões alugados, pagos pelo líder da rede colombiana, e, segundo a PJ, contavam com a colaboração de militares venezuelanos. "
CM
Tendo em conta, como se pode ler aqui:
"De acordo com o processo instaurado na Venezuela, a tripulação chegou ao avião, abriu todas as portas, incluindo as do compartimento de carga, e o piloto voltou ao aeroporto. A dada altura, a hospedeira avisou o co-piloto da presença junto do avião de dois homens estranhos com um veículo carregado de malas, mas ele mandou-a calar e fazer o trabalho dela. Os dois homens carregaram então 12 malas no avião e, no final, um deles dirigiu-se à cabina e perguntou se já podia fechar o compartimento de carga."
Na versão da tripulação, o piloto, ao regressar ao avião, mandou descarregar as malas e comunicou a um funcionário do aeroporto que elas não eram da tripulação nem das passageiras. As malas acabaram por ser descarregadas e, já na presença da polícia, verificou-se que continham cocaína. Cada uma continha 25 pacotes com cerca de um quilo cada um. A polícia prendeu a tripulação, seis venezuelanos e as passageiras que aguardavam o embarque na sala de espera do aeroporto. Mais tarde, o piloto e a hospedeira foram libertados, devido à intervenção da PGR, que forneceu ao seu advogado elementos do processo instaurado em Portugal"
Surgem as seguintes dúvidas:
"1/ Haverá alguém que vá da Europa à América do Sul num pequeno avião particular carregar e transportar centenas de quilos de droga sem a colaboração da tripulação?
2/ Será que alguém consegue introduzir centenas de quilos de droga num pequeno avião estacionado num aeroporto sem que a tripulação (que estava no seu interior) se aperceba?
3/ Porque é que o co-piloto mandou calar a hospedeira quando esta o avisou da chegada de estranhos junto do avião num veículo carregado de malas?
4/ Porque é que um desses estranhos, depois de carregar centenas de quilos de droga no avião, se dirigiu à cabina do avião a perguntar se já podia fechar a porta do compartimento de carga?
5/ A tripulação diz que no avião foram carregados 400 ou 500 quilos, mas a droga apreendida anda à volta de 300 quilos. Na Venezuela há rumores segundo os quais no avião havia também outra "mercadoria muito mais valiosa do que toda a droga" e que essa "mercadoria" seguiria para um país africano a partir de uma escala em Cabo Verde. Que mercadoria era essa? Onde está ela?"
2 Comments:
Arraiolos já foi e penso que continua a ser honra nacional pelo seu trabalho: tapetes. Nunca pensei ver o nome de essa terra alentejana ser sujo por um negócio tão imundo, que desonra a terra, o país e o mundo: o tráfico da droga. Deus abençoe a PJ pelo trabalho que presta. Arraiolos não tem culpa.
São todos inocentes, nenhum deles ligado ao vil tráfico de drogas. Tudo gente séria e vítima de injustiça dos socialistas venezuelanos.
Um destes dias ainda se vai pedir que libertem as duas idosas apanhadas nas malhas da rede do tráfico dum produto que aliena, que destrói milhares de vidas antes sãs,para além dos familiares que para além de sofrerem perdem diariamente os seus haveres.
Alguém cantou "Maldita Cocaina"! Eu limito-me a dizer que para além da maldita droga, também há imensa hipocrisia em querer vendar certos olhos, afirmando que todos são inocentes, mesmo se apanhados com a boca na botija.
Depois é Hugo Chavez quem deveria tomar as devidas providências para que se libertasse mais um inocente...
Maldita droga!!!
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