Como é?
"Os confrontos urbanos em França estão a ser fortemente explorados pelos internautas islamistas, que lançam achas para a fogueira, apelando à jihad ("guerra santa"). A violência, perpetrada por jovens de origem magrebina e africana, muitos dos quais muçulmanos, ainda não foi reivindicada por nenhum grupo da constelação jihadista, mas os sites islamistas multiplicam-se em comentários incendiários. "A polícia francesa provocou a morte por electrocussão de dois jovens muçulmanos", a polícia lançou "granadas lacrimogéneas contra uma mesquita durante a oração", "o ministro do Interior apelidou de 'escumalha' os imigrantes muçulmanos", afirma-se no site Ibn al-Furat. "Paris arde", titula o Al-Firdaus, divulgando 57 fotografias de carros calcinados e de edifícios esventrados. "A Intifada, que não era esperada pelos responsáveis franceses, vai transformar-se numa frente jihadista?", questiona um internauta, respondendo de imediato "Estes jovens devem orgulhar-se de serem mujahedines." "Os actos de violência intensificam-se em França, apesar dos alertas dos responsáveis e as ameaças de penas pesadas.
A França enfrenta os mais graves actos de violência da sua história. Alá é grande", afirma-se, hiperbolicamente, no site Al-saha. O ministro do Interior francês, Nicolas Sarkozy, é particularmente visado pelas críticas. "A política de segurança do ministro do Interior, baseada na repressão total, fracassou mortalmente", vaticina-se na página virtual do Al-Firdaus. Numa análise mais serena dos acontecimentos que estão a abalar a França, o jornalista Abdel Bari Al-Atwan, chefe de redacção do jornal árabe feito a partir de Londres Al-Quds Al-Arabi, lamenta, em editorial, "a ofensiva selvagem da Europa contra o Islão e os seus adeptos depois dos acontecimentos do 11 de Setembro" de 2001 nos EUA, apesar de admitir que "a violência e a sabotagem não são os melhores meios de expressão num Estado de direito". O jornalista considera urgente retirarem-se ilações para o futuro, até porque, alerta, "a Intifada dos marginalizados e dos oprimidos em França poderá estender-se a Berlim, Frankfurt, Amesterdão, Londres e, mesmo, Estocolmo"."
"Jihad" para os árabes ou "Protesto contra o desemprego e a exclusão social" para alguns ocidentais? Em qual delas ficamos?
2 Comments:
quando a malta grita "allah akbar" nas ruas, isso significa o quê?
That's a great story. Waiting for more. Big gay al back that ass up
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