quarta-feira, novembro 02, 2005

Os ratos que não querem ser ratos II

Os humanos deste sítio andam preocupados, pelo menos alguns, porque a grande maioria já adormeceu há muito, com as cantigas e as promessas por cumprir, confiando que ainda há ursos e camelos, em número suficiente, para lhes pagar a pensão para a qual não contribuíram, o rendimento mínimo para se manterem à boa vida, a subvenção mensal vitalícia que aprovaram no órgão eleito para esse e outros efeitos, que alguns chamam de perversos, e outras benesses que o chamado estado com letra pequena, necessita para alimentar os exércitos que elegem este e outros detentores do poder executivo.

Entretanto, o geronte e o outro com nome de bocado de madeira para queimar, travam-se de razões e os acólitos e outros ainda, por enquanto de boa fé, entram no jogo, para saber qual dos dois merece mais respeito.

Entrementes, o segundo, diz esta pérola: “ Eu tive ocasião de escrever no manifesto que apresentei aos portugueses que a qualidade da democracia está também ligada ao cumprimento das promessas feitas. Essa decisão ( do primeiro ministro ) vai no sentido do reforço da qualidade da nossa democracia”, declarou o também ex-primeiro ministro.

Já suspeitava um humano perto da minha toca, que mais uma vez, um grande número dos da sua espécie, vai atrás das palavras do cinismo, dizendo que afinal o melhor candidato para o mão partida, é o bom aluno de Bruxelas e que o velho e os outros são apenas "fait divers", no dizer do outro mão partida, que transformou o partido do táxi no partido fantasma.

Mas os pobres humanos deste sítio gostam de levar na cara, porque infelizmente, graças aos bons alunos, aos pantanosos, aos padrinhos e aos mãos partidas, muitos voltam a fazer o que os pais e avós fizeram há muitos anos, emigraram…
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1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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quarta-feira, novembro 02, 2005  

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