"Uma sexta-feira de fogo em Aulnay-sous-bois, nos subúrbios de Paris. Uma fábrica de tapeçarias ardida, a explosão de uma gasolineira, duas de sete escolas fechadas, uma com ameaça de bomba, a linha de transporte RER interrompida e taxistas que se recusaram a transportar passageiros marcaram este oitavo dia consecutivo de violência, onde a madrugada já contabilizava, nas áreas suburbanas, 600 viaturas incendiadas. A destruição estendeu-se a câmaras municipais, comissariados de polícia, estabelecimentos privados, nomeadamente a cinco grandes armazéns; e às redes de transportes, com 27 autocarros queimados. Os motins chegaram a outras zonas do país - apontando para 80 carros vandalizados, sete no centro de Paris - difundindo o medo de contágio destes incidentes ao resto das áreas suburbanas de França, com 570 zonas classificadas de "sensíveis".
"É o resultado de uma acção policial que está a dar os seus frutos", indicou sexta-feira o director-geral da polícia nacional (DGPN), Michel Gaudin."
Imagine-se se não estivesse a dar os seus frutos.
17 Comments:
As teorias sociais da esquerda permitem a impunidade a emigrantes e dão direito a subsídios. Depois condenam o Le Pen por querer impedir a imigraçãoQue fariam as autoridades do país de origem se emigrantes franceses fizessem igual nesse país?
Metam o exército na rua e separem o trigo do joio. é inaceitável que estes marginais actuem com violência gratuita e destruam aquilo que pessoas civilizadas trabalharam para ter. Marginais que destroem aquilo que não ajudaram a construir.
Dentro de uma ano vamos assistir em Portugal a situações violentas deste tipo, sobretudo na periferia de Lisboa.
Lisboa está cercada por bairros de indigentes e marginais resultantes da brilhante política de imigração do governo português.
Com o agravamento do desemprego e com a atitude dos vários grupos profissionais (funcionários públicos), que asseguram a autoridade do Estado estão criadas, pela imagem de laxismo que dão, as condições para a breve prazo explodir a violência junto das populações imigrantes.
Lisboa está cercada, enquanto se fala na próxima época dos incêndios.
Note-se que já nem exército temos e com a atitude que a polícia vem tendo contra o poder político os marginais têm caminho livre para actuar.
Hoje só vou comentar esta notícia, pelo menos por enquanto.
É de tal gravidade o que se está a passar em França que todos nós devíamos parar um bocadinho para pensar no assunto e perguntarmo-nos o real porquê desta ANOMIA.
Não interessa muito vir para aqui com uma conversinha de "chacha" e dizer que tudo aquilo tem a ver com a religião ou conceitos veiculados pela Al-Quaeda.
Não; os acontecimentos ligam-se à construção de um determinado tipo de sociedade, que é a nossa.
Se alguém quisesse aprender alguma coisa, ia ler o que Marx escreveu sobre estes assuntos. Mas não; porque não sei quê de cassetes e outras bacoradas iguais.
A sociedade capitalista transporta em si mesma o vírus que a levará à morte.
A competição entre capitalista conduzirá a uma economia de abundância incrível e a um gradual esgotamento dos recursos naturais.
O resultado será uma rotação de capital, a velocidades cada vez mais elevadas, tornando obsoletos investimentos que nem 6 meses de vida têm. Assim, caminha-se para um desperdício generalizado de recursos, já de si escassos, e a uma intensificação da competição inter capitalista, com os perigos que isso comporta (mesmo a nível de segurança colectiva).
Para atenuar esta circunstância, os capitalistas virar-se-ão para a mão-de-obra barata. Tudo farão para a conseguir: Desregulamentar o trabalho, abrir fronteiras, colocar trabalhadores contra trabalhadores, tudo valerá para conseguir o objectivo delineado. Só, e aqui é que está o tal vírus, ao fazer isso haverá uma tendência gradual para o abaixamento do poder de compra, por via de uma diminuição real dos salários.
Estão a ver: produção superabundante; baixos salários; falta de poder de compra; problemas de esgotamento da produção. Isto coloca um problema gravíssimo aos capitalistas, claro,...mas para os trabalhadores a situação ainda é pior.
Iludidos por um mundo televisivo de abundância, chegam aos milhares, contribuindo para o tal abaixamento dos salários nos países de acolhimento. São estes "excluídos" que trabalham a qualquer preço e se contentam com qualquer barraquinha ou casa de bairro social. Os seus colegas, nacionais, vendo a sua situação laboral perigar, revoltam-se contra os imigrantes e contra os poderes instituídos que fecham os olhos a este tipo de mão-de-obra. A fraca socialização, nos valores do país de acolhimento, faz o resto!BUUUMMM!
Choremos, hoje, pelos nossos políticos e pelas políticas neo-liberais, pois estamos de luto. A nossa abundância está a esgotar-se, porque são os próprios capitalistas que a mataram. E leiam agora o que diz Pinócrates sobre o que a CGTP propôs relativamente ao aumento do salário mínimo nacional e à integração dos imigrantes.
É sintomático!!!
começo por uma situação que deve ser referida sobretudo para uma parte dos famosos portugueses que são derrotistas, péssimistas e que tem vergonha do nosso país....que se uma situação destas se passase em Portugal teriam vergonha....ETC...AFINAL OS OUTROS TEM BEM MAIS PROBLEMAS QUE NÓS.....eu tb vivi em frança...pouco anos...até aos 3 e voltei para o meu país que tanto amo, que é acolhedor e tolerante....agora o problema da imigração é mundial e tende a piorar, e eu acho que a solução passa por matar o mal pela raiz, ou seja criar condições e investimentos nesses pais que forneçem a imigração, para que as populações não tenham de sair para procurar melhores condições de vida no estrangeiro..É FACIL DIZER PARA RECAMBIAR AS PESSOAS PARA OS PAISES DE ORIGEM...eu considero que uma politica internacional de apoio aos paises mais pobres de forma a criar infra estruturas que permitam uma melhor qualidade de vida às pessoas...é a solução...ora ai entra a globalização...
também existem outras questões a debater...essas pessoas são revoltadas pq???...vejamos o caso Portugal, temos várias comunidades de imigrantes com diversos tipos de comportamentos..Temos a comunidade Brasileira, que se integra perfeitamente no nosso tipo de vida, vive juntamente com os portugueses, tem acesso a bons empregos...temos laços de sangue com eles...eles querem trabalhar..não existem problemas...os ucranianos...são mais fechados..uma cultura mais fria...não se conseguem integrar na sociedade, mas trabalham...existindo alguns focos sobretudo devido aos problemas de alcool...agora a comunidade Africana...muitos deles já são portugueses...por nós termos colonizado acham-se que temos de sustentá-los...e sobretudo não querem trabalhar...é preguiçoso...não quer sofrere como todos nós na vida....então vai pelo caminho mais fácil....que é roubar...intimidar...violência....qunatos desses imigrantes (novas gerações) dos bairros pobres de Lisboa procura emprego...ou se quer trabalhar...muitos poucos...eu vivi 10 anos na Brandoa...e via-os o dia inteiro a sornar...sem fazer nada e a roubar o dinheiro ás mães e pais...que tinham estado o dia interio a trabalha...eses sim dignos....infelizmente acho que é uma querstão do menor esforço...se as pessoas são discrimidas, revoltadas e tudo mais...tb fazem pouco para alterar a situação...é obvio que tem de existir politicas de integração e de forma a que todos ganhem a vida da mesma forma ...ou seja a trabalhar....
UMA SITUÇÃO DESTA EM LISBOA...NÃO DURAVA MAIS DO QUE UM DIA.....são comportamentos...e eficácia....
VIVA PORTUGAL...PARA NÓS E PARA TODOS OS QUE FAZEM DA VIDA O RESPEITO...
Sr Mário
Conheço muito bem a argumentação com base na teoria marxista sobre situações do género.
Direi mais, às funções de produção subjacentes na teoria marxista até se aplica o cálculo diferencial aonde se obtém conclusões interessantes.
Porém a própria teoria, ela própria, traz em si o germe da contradição e portanto a sua anulação.
Repare-se no seguinte, o nível actual das forças produtivas (conhecimentos, tecnologias, etc), permite sempre produzir dando origem a execedentes, estes ao estarem disponíveis podem ser apropriados colectivamente (distribuição equitativa pelos membros da sociedade), o que implica uma sociedade comunista, porém a prória existência desses escedentes motiva e motivará a sua apropriação por meia dúzia de membros dessa sociedade, razão suficiente para que os mais poderosos se apropiem do aparelho de estado e revertam esse exceedente em seu proveito.
Resulta assim que o comunismo só é possível em sociedades primitivas aonde a cooperação e apropriação colectiva é condição indespensável à sobrevivência da espécie humana.
Portanto meu amigo desiluda-se, uma sociedade que produz excedentes nunca será comunista mesmo debaixo duma feroz ditadura, é a produção de excedente que dá origem às desigualdades.
Os senhores do maio de 68 estão todos no poder, em França, no Reino Unido, em Portugal e olha o que criaram. Sr Mário Soares a democracia é para todos não para os boys e clãs sopalistas. Que linda sociedade estão a criar e fica zangado quando lhe lembram. Eu fui um lutador pel democracia, pela igualdade, pela fraternidade, muita atenção! O faxismo nunca será o caminho, mas mesmo esse não criou tanta desigualdade, tanta incompetencia, tanto taxo, tanta arrogancia, tanta clientela, tanto egoismo, tanta corrupção. Que a França sirva de lição novamente.
Vamos lá a ver. A respeito do capitalismo selvagem, parece podermos concluir que apareceu, no leste, em substituição da exploração de um Estado por outro Estado, e por isso também duns que nasceram aqui e beneficiavam da exploração dos outros que nasceram ali. Mas exploração é exploração, e é reprovável. Faltará no entanto, acertarmos o que é a exploração. No limite, qualquer trabalhador é explorado. Pelo patrão ou pelo Estado. Aliás os patrões dizem-se explorados pelo Estado.
No ocidente, o capitalismo sempre foi mal conotado pela, dita esquerda.
Mas, o que muitas das vezes acontece nestes casos, como o vivido em França, é um disfarçe para a obtenção doutros fins.
Em muitos casos, os cabecilhas destes grupos, são indivíduos que pretendem o seu bem estar sem qualquer tipo de preocupações sociais. Se de facto fossem movidos por preocupações sociais, mereceriam o meu respeito, embora discordasse da forma.
Quanto ao facto do primeiro ministro vir dizer que vai tomar medidas sociais, para além da mentira, só me parece que pretende parecer politicamente correcto.
É óbvio que este problema não tem apenas um culpado! Claro que se houvesse uma rede de apoio social eficiente e se as assimetrias socio-culturais fossem atenuadas, muito provavelmente este tipo de situação não teria a expressão que se observa hoje em França!
Mas é igualmente verdade que a maioria destes arruaceiros (lamento, mas não lhes posso chamar outra coisa) são imigrantes, que vieram para um país que não era seu de origem, que os acolheu (bem ou mal) e como tal deviam ter respeito por ele e pelos seus habitantes!! Ninguém os convidou... e muito menos ninguém lhes dá o direito de destruir bens alheios, conseguidos na maioria das vezes à custa de muito sacrifício!!
E há que ter também a coragem de cortar com o politicamente correcto e não ter medo de os enfrentar!! A Europa não é isto!!! A Europa merece mais!! É urgente uma politica de emigração que permita apenas a inclusão de pessoas às quais se possa garantir alguma qualidade de vida e acima de tudo dignidade! Não devemos permitir a enchente de pessoas de todas as proveniências em nome de uma falsa solidariedade que depois culmina neste tipo de situações! É igualmente necessário não ter medo de ter mão firme para pessoas cujo único propósito é provocar desacatos...se não estão bem, se não se integram, então não estão cá a fazer nada, voltem para o sítio de onde vieram!!
Quando vi estas noticias lembrei-me logo do Drº. Mário Soares. Não sei porquê. Alguem saberá?
A notícia diz jovens oriundos de zonas pobres. Porque não dizer malfeitores oriundos de zonas pobres e nem por isso, como se vê quantas vezes pelas roupas que usam e pelos carros que conduzem, se deva concluir grande coisa. Acontece que tudo começou com a morte de dois fulanos electrocutados numa cabine. Nunca se ouviu dizer que foi a polícia que os lá meteu. Antes, eles é que fugiam à polícia. Fugiam de quê? Isto é pura marginalidade. E pura marginalidade à lei. Essa sim temos nós a certeza que é marginalidade. Depois teremos uma pequena percentagem destes indivíduos que serão marginalizados, mas, apenas uma pequena percentagem. O que acontece é que estes grupos sentem-se acobertados pelas notícias e em especial pelos media. É que a grande notícia é se o Ministro é ou não demitido. Como se o ministro os tivesse ido desafiar e por isso fosse o culpado. Ninguém interroga um desses marginais e lhe pergunta qual o proveito de queimar um carro ou estabelecimento do vizinho com quem ele nunca terá tido qualquer questão. A COBERTO DE FANTASMAS DO PASSADO, FALTA MUITA ORDEM NO PRESENTE.
Enquanto Villepin e Sarkozy se entretêm na sua própria guerra e o chefe de governo despede um grupo de deputados da UMD (centro direita), que apoiaram o titular do Interior, a capital francesa está a ferro e fogo.
A violência suburbana, com incêndios, tiros, mortos, feridos, detenções e perseguições penais, alargou-se aos seis departamentos da região da Ilha de França, na "grande coroa" de Paris. Setenta e quatro por cento dos franceses afirmam não ter confiança em Jacques Chirac, para resolver este e outros problemas de fundo, duma França que contempla, horrorizada, os perversos estragos do seu "modelo social".
Jacques Chirac baixa na estima dos franceses, numa sondagem realizada sete dias antes destes estalos de violência, que cresceram e se estenderam aos departamentos dês Yvelines ? 27 automóveis incendiados na quarta-feira à noite; Hauts-de-Seine ? 32; Essonne ? 33; Val-d?Oise ? 18; Val-de-Marne ? 13 e Seine-et-Marne com 15 carros queimados na mesma noite.
O contágio da violência nocturna a toda a periferia urbana de Paris, encadeou-se de forma vertiginosa. Os carros da polícia foram alvejados com tiros, em vários guetos urbanos e os 300 incêndios nocturnos da madrugada de quinta, terminaram em batalhas campais e detenções massivas. Quatro polícias, dois bombeiros e três civis, sofreram ferimentos graves, na noite de quarta para quinta-feira. Na sexta de manhã, 135 jovens foram detidos, 48 serão acusados de vários delitos, 17 foram directamente encarcerados e uns vinte menores foram transferidos para um tribunal especial.
Na sexta à noite, 1300 agentes das Companhias Republicanas de Segurança (CRS) tinham sido colocados em 20 das 40 cidades dos seis departamentos da região parisiense. Presidentes de Câmara, polícias e forças anti-distúrbios, tentam sufocar novas labaredas a esta crise.
Ante as pavorosas imagens da violência suburbana, em guetos habitados muito maioritariamente por imigrantes norte africanos, o governo viu-se forçado a calar seus graves confrontos pessoais, que tiveram proporções escandalosas: um grupo de deputados da União por um Movimento Popular (UMP), investiram, violentamente contra Dominique de Villepin, o Primeiro-ministro, que tentou marginalizar Nicolas Sarkozy.
Na noite de quarta-feira, Villepin despediu-se dos deputados qua apoiavam Sarkozy, com uma espécie de corte de manguito, impróprio dum chefe de governo, aparente e fisicamente sempre atilado.
O "encontrão" entre os deputados da UMP e o PM, causou uma muito viva inquietação no Eliseu e nos "cartéis" políticos da maioria parlamentar. E Villepin organizou, na sexta-feira, várias reuniões de trabalho para deixar constância de seu "apoio", solidariedade e trabalho em comum com Sarkozy, utilizando uma linguagem marcial de circunstância: "O Estado não cederá ante o vandalismo. A ordem e a justiça terão a última palavra".
Durante as últimas 72 horas, Villepin organizou diversas reuniões com os titulares do Interior, Trabalho, Assuntos Sociais, Justiça?para tentar acelerar o pôr em marcha dum novo plano nacional, que proporá ajudas e soluções de todo o tipo. No entanto, as diferentes frentes da crise, deixaram a descoberto um terrível rosário de problemas. A repressão policial poderá sacrificar as cidades e subúrbios onde estalou a crise. Mas não será fácil acabar com as labaredas de ódio social, bem enraizado na terra de ninguém do deserto suburbano.
As ajudas sociais poderão tapar estes e aqueles focos. Mas a grande coroa parisiense transformou-se perigosamente: a antiga "cintura vermelha", que votava massivamente nos comunistas, tornou-se um terreno pantanoso, que agora vota, maioritariamente na extrema-direita e na extrema-esquerda.
A massiva presença de polícias nas imediações de escolas e institutos poderá fazer deslocar a violência. Mas os professores são implacáveis nas suas denúncias: a maioria considera-se vítima de segregação laboral educativa, que os condena a viver e trabalhar em condições muito difíceis e ameaçadoras.
Em Maio de 1968, tudo começou pela Educação,em Paris, alargando-se depois a toda a França e a todos os sectores sociais, espalhando-se depois a toda a Europa, até a de Leste. Veja-se o acontecido em Praga.
Começou o "Novo Maio 68"!
É o culminar do processo que conduziu o Mundo onde cada vez mais os ricos são mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
Parece um pensamento ultrapassado, velho e banal, um pensamento sem conteúdo intelectual, sem base ideológica ou mesmo sem base cientifica, mas é real concrewto e palpável.
Pode o "Poder" dizera, gora, que são arruaceiros, desordeiros ou mesmo terrorista, pode identificar, prender, turturar ou mesmo matar, mas as diferenças sociais são as diferenças de visão do "conflito" e esse conflito é global, é em França, no Iraque, na Nação Curda ou mesmo em Portugal, é na Europa, na América, em África, na Ásia ou na Oceania.
Não fique o "Poder" satisfeito por fazer um número elevado de prisões ou de identificações, o "Poder" que resolva a situação social desses "Jovens" (serão?)e não é o "Poder" em França é o "Poder" Global, se não o fizer pode deixar de ser "Poder".
Os media europeus sao horríveis. Absolutamente horríveis, quem ouvir ou ler um noticiário europeu fica com a impressão que os policias sao uns malandros, que perseguiram dois pobres inocentes desgraçados e que os encostaram aos cabos eléctricos e os mataram propositadamente?
Estas são as mesmas pessoas que culpam Bush pelo atentados em Londres, que culparam Aznar e Bush pelos atentados em Madrid, que querem que os EUA negoceiem com Bin Laden (Soares e outros), são pessoas que passeiam as suas opiniões de ?peace and love? mas que não oferecem alternativa quando algo de errado acontece. Para eles a pobreza desculpa tudo, as pessoas sao pobres por isso organizam-se em gangs, pegam em armas, roubam, saqueiam, destroem, cometem actos de terrorismo, etc. Não tem outra alternativa, são desgraçados, descriminados, e tem de cometer crimes para sobreviver. Mas então e as pessoas que são pobres e que trabalham honestamente para que os seus filhos possam estudar e ter um futuro melhor? E os portugueses em Franca e noutros locais do mundo que abrem pequenos restaurantes, que trabalham na construção civil que comem o pão que o diabo amassou para que os seus filhos tenham um futuro melhor? Alguém os ve cometer crimes? Será? que porque alguém faz parte de uma minoria isso e? um bilhete directo para a violência e roubo?
Revolta-me isto que eu gosto de chamar a ?cultura do pobrezinho e do desgraçadinho?. E? revoltante! As regras de sociedade sao para cumprir, e sao para cumprir por todos, minorias inclusive?.
Deviam enviar para lá o Mário Soares que ele sabe dialogar com os radicais magrebinos mas os franceses são demasiado orgulhosos para lhe pedirem ajuda.Isto está a acontecer por causa da actuação vergonhosa da polícia que nunca devia ter perseguido os pobres rapazes que acabaram por morrer eletrocutados.A polícia francesa devia vir estagiar em lisboa e carcavelos para ver a forma exemplar como aqui se lida com as minorias e as suas justas manifestações do direito à indignação.
" Os ratos invadiram a cidade
povoaram as casas os ratos roeram
o coração das gentes.
Cada homem traz um rato na alma.
Na rua os ratos roeram a vida.
É proibido não ser rato."
Manuel Alegre
Ach outra fez die alte boten do catastrofismo e do apocalipze. Paris ist nicht dabei noch a arder aber se quizerrem schnell suiziden-se ja.
Ach outra fez die alte boten do catastrofismo e do apocalipze. Paris ist nicht dabei noch a arder aber se quizerrem schnell suiziden-se ja.
1:05 AM
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