Estratégia.
"O candidato presidencial Mário Soares diz que o seu adversário Cavaco Silva "perde sempre que fala, porque não tem nada de novo para dizer ao país".
Há comentários que nem os próprios autores acreditam. Este é um deles. Depois de afirmar que o silêncio de Cavaco fazia perder votos ao professor, agora afirma precisamente o contrário. A ser verdade, Cavaco já tinha percentagem negativa.
A ideia é iludir o Portugal Profundo. Só que a táctica é por demais evidente.
1 Comments:
Soares diz que deixou os cofres cheios! Então ele foi pedir dinheiro ao FMI, para evitar a bancarrota e diz que deixou os cofres cheios! Soares não disse quanto era o défice quando o governo dele caiu! Ele não explicou porque é que, com ele como Primeiro-ministro, o país esteve à beira da bancarrota. Seria interessante que Soares respondesse a estas questões. Também seria interessante que dissesse qual a quantidade de ouro que vendeu quando era Primeiro-ministro. Todos os analistas independentes, não comprometidos com as máquinas partidárias, são unânimes em reconhecer que Cavaco Silva foi o melhor Primeiro-ministro da era democrática. Foi desta forma que foi eleito por três vezes, tendo tido em duas delas mais de 50% dos votos dos eleitores portugueses.
Agora vem Soares dizer que Cavaco governou mal e tenta repetir esta barbaridade até à exaustão, como se, pelo facto de a repetir muitas vezes, se tornasse verdade. Seria interessante saber porque é que, se Cavaco tivesse governado mal, como diz Soares, este não o tivesse demitido quando era Presidente da República e o povo lhe tivesse dado duas maiorias absolutas.
Soares diz que Cavaco o apoiou na reeleição para Presidente da República em 1991. O que Cavaco fez com o apoio que lhe deu foi, sabendo que qualquer pessoa que seja eleito Presidente da República é reeleito para um segundo mandato, não valia a pena estar a perder energias com essa eleição, não dando assim importância à reeleição que era mais para cumprir calendário, concentrando-se na resolução dos problemas do país.
Será que hoje, em pleno século XXI, face às dificuldades económicas que o país atravessa e aos desafios do futuro, os portugueses precisam de um presidente com conhecimentos, com capacidade e competência, ou de um que transforme a Presidência da República em agência de viagens?
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