Dificuldade de expressão II.
"Depois de uma visita à empresa pública NAV (Navegação Aérea de Portugal), e a propósito dos problemas que o país atravessa, Francisco Louçã frisou que se o Presidente não tiver um contributo para o desenvolvimento de um projecto para o país é a democracia que fica diminuída. No entender do candidato, o Presidente não tem que confundir poderes como fez Cavaco Silva ao propor uma secretaria de Estado, mas sim contribuir para a resolução dos problemas nas questões fundamentais."
PD
O que Louçã queria dizer é que toda a gente pode dar palpites ao governo excepto Cavaco Silva. Claro que, sendo Louçã um candidato de esquerda, esta pequena inverdade fica bem e recomenda-se. Evidentemente se fosse proferida por Cavaco já ascendia à categoria de desonestidade intelectual.
São estes “pequenos nadas” da política grande tão apregoada por Louçã que nos dá gozo e alegra o país.
Um pequeno aparte. Louça está equivocado ao pensar que o seu eleitorado é todo de esquerda. A sua cegueira política, aliada à fome mediática, vai ser um enorme tiro no pé. A precária credibilidade do Bloco está a desvanecer-se.
10 Comments:
Então neste caso, o Presidente da República já pode e deve intervir Sr Louça? Já não o preocupa a Constituição e o respeito da mesma?...
É quando nos interessa até se salta por cima de tudo e de todos, mas deixe lá, não está sózinho, tem o Marocas, tem o "indio" e veja lá até tem o Cavaco consigo, mas do Professor não admira o de admirar é o comportamento do Sr. e da outra esquerda.
Atenção que eu apoio e aplaudo a actuação do Sr. Presidente da República e entendo que o mesmo, seja ele quem for, deve ter uma maior intervenção em todos os assuntos, principalmente naqueles que mexem com o POVO...
Permita-me meu caro camarada Professor Universitário,questioná-lo sobre aquilo que se designa por coerência.Afinal em que ficamos?
Sugerir na boca do seu incómodo colega Prof.Cavaco Silva é por si interpretado como uma inadmissível interferência na acção governamental,mais,é um sinal ameaçador de futuras medidas ditatoriais por parte do futuro Presidente Cavaco Silva,mas na sua, não passa de uma gaffe de todo o tamanho.Fazia de si outro conceito,mas enganei-me.A vida é assim,aprendemos com os nossos êrros.
Louçã, agora, quer propostas para a crise da União Europeia. Umas vezes, dizem que é o Governo que tem de se pronunciar, se houver alguém que sugira seja o que for, atiram-se como "leões".
Mas, quem é Louçã para querer ou exigir seja o que for? Não tem nada que impor.
Não queremos Presidente da República só para cortar fitas e passear. Penso que cada português já fez a sua opção.
Louçã que fale por si e deixe cada um com a sua campanha.
Tomara o dia 22 de Janeiro, para ver se há sossego, e menos acusações inúteis e jogadas um tanto ou quanto sujas.
Os portugueses sabem o que querem, Presidente da República, para cortar fitas e passear, isso, não, obrigado.
Então mas ainda à uns dias atrás cairam todos em cima de um certo candidato por propor um ministério ou um secretaria de estado para tentar resolver alguns problemas das empresas estrangeiras.,... que não era função do PR, que cabia ao governo, etc, etc.
E agora já podem propor soluções para o fim da crise?
Então mas isso não é trabalho do Governo e AR??
Ou afinal o PR também pode trabalhar nisso?
Ou só pode se for um PR de esquerda?
Decidam-se la...
Os desafios de Louçã só tem um fim; é dizer mal das propostas dos concorrentes e que esta não é a função dum Presidente...
O Presidente que vier a ser eleito, deveria ser o fiscal da acção Governativa, o Homem que deveria por fim a tanta corrupção, gastos indevidos e projectos de treta... o dinheiro mal gasto faz falta a muita gente e à economia nacional, que é a unica que gera trabalho, pois que o emprego de alguns é pago por todos nós...
ABAIXO OS CORTA FITAS...
é uma rasteira para aquele que agente sabe
ridícula proposta se andaram tanto tempo a criticar as sugestões de determinado candidato.....hipócrisia politica
Uns não podem dar sugestões este artista já propoe ideias para sair da crise ----será que não é o governo que deve ter estas ideias ou foi só no ano passado------tenha vergonha
é uma rasteira para aquele que agente sabe
ridícula proposta se andaram tanto tempo a criticar as sugestões de determinado candidato.....hipócrisia politica
Uns não podem dar sugestões este artista já propoe ideias para sair da crise ----será que não é o governo que deve ter estas ideias ou foi só no ano passado------tenha vergonha
É claro que é muito fácil prometer "mundos e fundos", quando se tem a certeza de nunca vir a ter que cumprir...
De cinco andavam quatro em desassossego porque o quinto não falava.
Não se expunha, não propunha, diziam. Nos debates, provocado, não respondia. Continha-se. Uma irritação surda tomava de assalto os quatro homens. Era como espadeirar contra o vento e alguns insectos. Um dia destes o homem falou e disse o que muitos pensam. Seria interessante segurar empresas estrangeiras em Portugal e talvez fosse de pensar numa secretaria de Estado para o fazer. Ia caindo o Carmo e a Trindade. Afirmação ”muito grave”, atirou Soares, no meio do campo, cheio de jipes à volta. Há ”riscos de governamentalização da Presidência”, alertou Alegre, à espera de iniciar uma cruzada. ”Ainda tem alma de PM”, vaticinou Jerónimo, reconfortado quando disserta sobre a alma. ”Desconhece a lei”, supôs Louçã, desconfiado de que estava perante uma tempestade num copo de água. Revisitava-se, em todo o seu esplendor, a velha observação popular de quem é preso por não ter cão e, do mesmo modo, por o ter.
O que é espantoso nas coléricas reacções é que todas elas foram superficiais e nenhuma tocou no essencial. Nenhuma se pronunciou sobre a questão de fundo – que vem a ser a deslocalização das empresas estrangeiras. Pode questionar-se se a forma usada por Cavaco terá sido a melhor. Porventura, não foi. Mas não é crível que, perante o conteúdo da proposta, quatro candidatos à PR não tenham nada a dizer. Nem se acredita que nenhuma dessas candidaturas não se preocupe com a saída de empresas estrangeiras do país. Como perceber, então, o frenesim sem nada mais para ser dito? A única explicação plausível é a que existe numa corrida de galgos. É tal a expectativa em torno do momento em que a lebre sai, tal a obsessão com ela, que importa pouco que a lebre que saia seja de madeira. Sai o bicho mecânico e lá saltam os galgos, sôfregos, em louca correria. Quando se dão conta, é já impossível esconder que falharam o alvo.
Extraodinária foi também a postura oficial da API. Basílio, acabado de chegar, vestiu logo a camisola e disse que existia. Elencou visitas e citou contratos. Sabe-se que houve promessas não cumpridas (IRC) junto da API pelo governo de Barroso. Mas mesmo assim, a API sente que tem sido eficaz na captação de investimento estrangeiro? Que as visitas que faz têm sido optimizadas? Que os constrangimentos que sente têm sido desbloqueados? O que nos leva a uma pergunta mais funda: para que o investimento estrangeiro acredite em Portugal é precisa a chancela do Estado? Aparentemente e apesar de tudo, sim. E a culpa é só do Estado? Ou cabe também a quem enche a boca com o dito ”menos Estado, melhor Estado” e, logo a seguir, se vai resguardar debaixo da telha protectora do próprio Estado?
Oh homem ,não ofenda os galgos que são inteligentes..Ratos,famélicos ratos e não lebres,é o que sai destas instituições que promovem o empreendorismo,a partir do Estado.Querem é a mesa do Orçamento...
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