segunda-feira, janeiro 23, 2006

Politicamente correcto.

"Quando não estamos perante um crime de motivação étnica, religiosa ou nacional, constitui, a meu ver, um erro jornalístico atribuir relevância no enquadramento da notícia à etnia, religião ou nacionalidade do autor (porque não a cor dos olhos, a altura, o signo, a rua onde mora, ou um conjunto de outras irrelevâncias?). Tanto mais que tal só é concretizado quando este pertence a uma minoria visível e nunca é referido quando se trata de um membro da maioria que é sempre 'transparente' na notícia. (...) Na notícia referida, em nada transparece no texto a evidência de uma motivação étnica ou nacional para a autoria do crime. Avança-se com a possibilidade de se tratar de um acto cometido no quadro de uma doença mental. Pergunta-se então o porquê da identificação da nacionalidade."

DN
A pouco e pouco a liberdade de imprensa vai desaparecendo em nome do politicamente correcto.

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