segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Natalidade.

"Não há crescimento sem nascimentos”, sintetizou a deputada europeia Edite Estrela, sexta-feira ao fim da tarde, no Centro Jean Monet, durante uma audição pública sobre ‘Desafios Demográficos em Portugal e na União Europeia’ em que se abordaram as circunstâncias e as consequências do que um participante classificou como o problema mais grave do País e resumiu na frase: “As mulheres não estão a produzir portugueses”.

CM

Dá gosto ouvir os políticos falar na natalidade. Sufocam os portugueses com impostos e depois queixam-se que as crianças não nascem. Se quisessem de facto resolver esse problema, concebiam uma política fiscal que encoraja-se a natalidade com fortes abatimentos nos impostos. Assim, quem os veja, até pensa que eles só querem mediatismo.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Não se preocupem os profetas da desgraça, que não vão faltar bebés agora. Com a vinda de tanto imigrante de África - são aos milhões os que querem vir para cá e da Ucrânia e Leste da Europa, não vão faltar os bebés.Acho que daqui a 50 anos o antigo Portugal está em extinção e substituido por uma nova raça amulatada, mistura de africano e ucraniano.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Assisti à conferência de Edite Estrela no Centro Jean Monet, mas por imperativos de horário não pude estar no momento de debate, no pressuposto que existiu.Curiosa e inexplicavelmente defendeu uma teoria em que a qualidade de vida estava relacionada proporcionalmente com o aumento da população, contrariando assim a informação gráfica que era suposto ser o suporte das suas conclusões.O único continente onde a taxa de natalidade é elevada é África. Ninguém desconhece e menos os deputados europeus que é o continente onde existe a pior qualidade de vida. Também no país talvez mais populoso do mundo (digo talvez porque creio que a Índia terá actualmente mais habitantes), com a medida introduzida por Mão Tsé Tong de um nascimento por casal e em grande parte cumprida, a tendência actual é para a população estabilizar e contrariando a teoria de Edite Estrela o crescimento económico é fortemente visível, ainda que com graves assimetrias que serão num futuro breve um grande problema chinês.O problema do crescimento económico e da sustentabilidade da segurança social não passa seguramente pelo crescimento da população e ainda mais num continente como o europeu em que o índice de habitantes/Km² é o maior do planeta.Seria importante que se abordasse o problema do crescimento económico a partir de premissas correctas e não de uma perspectiva meramente política.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Outra piada à portuguesa! Quem está em condições de "produzir cidadãos" são os membros do governos e a rapaziada da AR, que além dos escandalosos salários que auferem, têm todas as mordomias, que o português não tem. Não é só fazer meninos para melhorar as estatísticas... há que dar-lhes um futuro digno, e sobre isso os governantes estão-se nas tintas. Tenham vergonha e não falem dos emigrantes.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Este Pais é uma vergonha, um terço da população vive no estrangeiro todos os anos à milhares de portugueses que imigram, o sistema social é péssimo, o desemprego alastra, e agora querem que os portugueses tenham mais filhos?Eles deviam de legalizar era o Aborto que de certeza era melhor para o bem do Pais.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006  
Anonymous Anónimo said...

É apenas reflexo da política dos nossos politicos dos últimos 25 anos, têm de entender que a economia não vive só de aspectos quantitativos mas também de aspectos qualitativos, eles têm de entender que é o povo sério que leva o país para a frente, e não meia dúzia de grupos fechados e pretendem explorar a restante população, e a natalidade é apenas um dos aspectos.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Filhos? Com o ordenado que tenho, só se for para os ver morrer de fome. Não sou mentiroso, por isso, para politico não sirvo. Não tenho amigos politicos. Onde vou eu ganhar um ordenado compativel para sustentar uma familia? Os politicos em vez de falarem, procriem.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Cada vez há-de ser pior com o desemprego a aumentar para os jovens quem pode constituir familia? Os jovens com 25/30 mal ganham para comer como podem ter filhos? A maior parte dos jovens vivem à conta dos pais como podem pensar em casra? Os ricos os politicos esses sim podem pensar nisso.Portugal caminha para um país de gente muito rica e gente muito pobre.Os politicos deram cabo deste país.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Quem tiver noção da insegurança económica em que o País vive, só loucos é que se atrevem a pôr neste Mundo mais do que 1 ou 2 filhos. Essa treta de: “criar melhores condições” já está desgastada de tanto ser apregoada por quem nada tenciona ou pode mudar. Demagogia é barata.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Eu tenho 38 anos e imensa vontade de ter filhos mas Deus não me deu a graça de os conceber naturalmente, A verdade é que não nos aceitam nas consultas de infertilidade a partir dos 35 anos e já gastamos uma fortuna em clínicas particulares!!! Pensem que 1/4 da população tem problemas de infertilidade e pensem em investir nisso e ajudar mais as pessoas ao invés de legalizarem o aborto.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006  
Anonymous Anónimo said...

estes politicos são engraçados, só podem. Então retiram todos os incentivos à antiga familia nuclear,cortando nos magros subsidos ditos abonos de familia. Depois é o que se vê importação de fora... Agora tocou o alarme de se virem na contigencia de voltar a incentivar ao nascimento. Parece mesmo o nosso sistema produtivo.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Esta noticia dá para rir.Como é que se pode ter mais filhos, se ter um filho hoje representa um encargo enormissímo.Com o custo de vida como está,o vestuário as fraldas a alimentação os infantários os livros da escola e por aí fora, com os miseráveis salários que a maioria do povo aufere,como é possível?Ter filhos e depois não lhes dar uma educação e uma qualidade de vida como deve ser não dá!!

segunda-feira, fevereiro 13, 2006  
Anonymous Anónimo said...

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segunda-feira, fevereiro 05, 2007  
Anonymous Anónimo said...

é portugueses pensem assim e vejam os africanos tomarem conta do seu pais porque eles procriam,voces nao. O fato é que com essa mentalidade antinatalista de voces, os europeus vao sumir e so vai dar para os estrangeiros

sábado, junho 14, 2008  

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