Olá, por aqui?!?

Bem sei que há meses que não dava notícias... bem sei que poucos serão aqueles a quem isso importaria... mas eu gosto de explicar as coisas!

LOL

Assim, quero recomeçar com uma anedota. É certo que é básica. Sei bem que há respost... mas acreditem que eu também saberei dar a contra resposta!

Bom... mas eu vinha contar uma anedota. Vinha, não: venho!

Por isso, aqui vai...

Uma universitária frequentava o sexto semestre da Faculdade.

Como é comum no meio universitário, pensava que era de esquerda e estava a favor da distribuição da riqueza e tal...
Tinha vergonha por o seu pai ser de direita e, portanto, contrário aos programas socialistas e aos projectos de lei que davam benefí­cios aos que nada tinham e impostos mais altos para os que tinham maiores remunerações em dinheiro.

(reparem que todos podiam - e deviam! - ficar contentes: uns recebiam benefícios por não ganharem e os outros recebiam impostos... por ganharem de mais!)

A maioria dos seus professores tinha afirmado, sem sombra de dúvida, que as opções político-filosoficas que ele abraçara eram erradas e injustas. Por isso, um dia, decidiu enfrentar o seu pai.
Falou com ele sobre o materialismo histórico e a dialética de Marx, procurando demostrar que ele estava equivocado ao defender um sistema tão insensível e befasto como o da direita.
No meio da conversa o seu pai perguntou:
- Como vão as aulas?
- Vão bem., respondeu ela. A minha média está em 18 valores, todavia alcancei-as com muito trabalho e só à custa de muito trabalho conseguir mantê-las: não tenho vida social, durmo pouco, mas vou aguentando.
O pai prosseguiu:
- E a tua amiga Sonia, como vai?
Ela respondeu com muita segurança:
- Muito mal. A sua média é 6 valores... principalmente porque passa os dias em shoppings e em festas. Pouco estuda e algumas vezes nem sequer vai as aulas. Com certeza, terá de repetir o semestre.
O pai, olhando nos olhos da filha, aconselhou:
- Que tal se sugerisses aos teus professores ou aos coordenadores do curso para que sejam transferidos 6 pontos das tuas notas para as da Sonia. Assim, as duas teriam a mesma média. Não seria um bom resultado para ti, mas convenhamos, seria uma boa e democrática distribuição de notas para permitir a futura aprovação de vocês duas.
Ela indignada retorquiu:
- Porquê? Eu trabalhei tanto para conseguir as notas que tive, enquanto a Sonia buscava o lado fácil da vida. Não acho justo que todo o trabalho que tive seja, simplesmente, dado a outra pessoa.
Então o pai, emocionado e quase chorando de alegria, abraçou-a carinhosamente e disse:
- Oh minha querida filha: BEM-VINDA À DIREITA!!!