Os galináceos do sítio e o galo ou má sorte
Antigamente, dizia um velho humano do sítio, que ter gripe era bom.
Curava-se na cama, com mezinhas caseiras, repouso, ou seja ficar naquela modorra, na cama, não ir trabalhar, comer umas canjas de galinha do campo criadas com desvelo e em liberdade e esperar que a natureza fizesse o resto, porque os vírus mandam nos humanos e são uma espécie independente e selvagem, se não manipulados, referindo-me aqui, aos conhecidos e presos em laboratório.
Quando passava, a pessoa acordava meio fraquinho, mas de certeza mais resistente, com mais atenção ao corpo e com mais respeito pela mãe natureza.
Hoje a pressão dos donos do capital e do trabalho não toleram as faltas nestes casos e preferem que os desgraçados andem a trabalhar e logo a espalhar os vírus por tudo quanto é sítio, incluindo hospitais, e como não fazem o repouso merecido e necessário, ficam mais fracos e são atingidos por bactérias, que com oportunidade, fazem o seu trabalho, elevando o prejuízo que fica multiplicado por muitos.
Mas a fábula foi esta:
No sítio junto à toca, as galinhas, frangos perus e patos faziam fila, que bicha não é palavra politicamente correcta, para deixar a impressão digital do segundo dedo da pata direita, se é permitido o termo, em declaração imanada dos serviços oficiais que tutelam as galinhas e outras aves domésticas, para que fossem responsabilizados por todos os contactos com aves imigrantes.
Grande confusão se gerou, e logo uma algazarra enorme, que para quem conhece só as galinhas e outros fazem, excepto os patos mudos que apenas batiam as asas.
Perguntavam, penso que com inteligência decerto superior ao do órgão imanente - ( termo para o caso abusivo, mas convém dar alguma dignidade a quem dela necessita) – perguntavam, dizia eu, como distinguir as aves que ficam por gostar do sítio, das que chegam e das que irão sair, ou até já saíram.
Assim, as que chegam para o Inverno, como os patos de todo o tipo, gansos e outras aves, já estão de saída para norte e os que vêm de sul, como os picanços, andorinhas, cucos e outros, chegam ou estarão a chegar, e ao que parece trazem de África o vírus tenebroso que dura sem grandes transformações há 10 anos. Como foi possível o tenebroso ter passado para África? A ciência por vezes tem génio gaio, dizia um mocho acordado por tamanha confusão.
Os porcos, estavam muito preocupados, atendendo à similitude anatómica com o homem, contrariando os darwinistas e outros espertos deste e doutros sítios, lembrava uma pega, que segundo outros corvos maiores, queria lançar a confusão, não desdenhando o festim, com o cumprimento mais ou menos meticuloso de ordens radicais de humanos radicais e estúpidos, se não oportunistas.
Portanto o assunto ficou adiado, porque a hora já era tardia e o contador deita-se com as galinhas, facto que não deve ser tomado à letra…
Citação latina:
“Sapiens nihil affirmat quod non probet.” ( O sábio não afirma aquilo que não pode provar).
2 Comments:
( O sábio não afirma aquilo que não pode provar).
Por cá eles são mesmo mentirosos e idiotas.
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