quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Racismo.

"O estudo "Mulheres Imigrantes em Portugal: trajectórias, principais características e problemas", coordenado pela investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa Karin Wall, refere que a discriminação é baseada na nacionalidade, no caso das brasileiras e ucranianas, e na cor da pele, no caso das cabo- verdianas. Em declarações à Agência Lusa, Karin Wall explicou que as mulheres são discriminadas e desprezadas por trabalharem nas limpezas, um tipo de trabalho considerado desqualificado. As brasileiras e ucranianas sentem-se mais discriminadas nos primeiros anos de imigração, enquanto as cabo-verdianas sentem o racismo durante toda a sua vida devido às baixas qualificações, destaca o estudo.

Segundo Karin Wall, as mulheres oriundas do Brasil e da Ucrânia têm mais recursos e possibilidades em conquistar um trabalho melhor porque têm mais escolaridade. Mas as ucranianas, com níveis de ensino superior, têm dificuldade em ver reconhecidas as suas habilitações. Trabalho ilegal, baixos salários, horas suplementares não pagas, violência verbal e difícil acesso à habitação são alguns dos problemas que as imigrantes em Portugal têm em comum, destaca o estudo, que analisa 28 casos de mulheres brasileiras, ucranianas e cabo-verdianas.
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RTP


Breves notas:

1/ Se até os licenciados nacionais têm dificuldade em ver reconhecidas as suas habilitações, é natural que os imigrantes também sintam o mesmo. A não ser que haja discriminação dos nacionais.

2/ Os imigrantes têm difícil acesso à habitação porque os impostos actuais ainda não permitem oferecer casa a todos os imigrantes. Isso enquanto os nacionais são obrigados a trabalhar a vida inteira para as pagar. Mas praticamente todos já foram realojados. Só falta o resto da família que foi chamada à pressa e ficou fora do PER.

3/ Se as nacionais são discriminadas e desprezadas por trabalharem nas limpezas, é natural que as imigrantes também. A não ser que tenham estatuto especial ...

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Parece-me que temos aqui outro apreciador de bacalhau... e não só!

quarta-feira, fevereiro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

neste País á beira mar plantado, é mais grave matar um coelho fora da época de caça de que um homem. mataram um, feriram mais um e outro escapou ileso mas se por acaso estes homens tivessem feito alguma coisa a quem "no seu direito, trabalha honestamente a roubar" como por exemplo uns bons açoites, estavam tramados porque ainda iam responder em tribunal como criminosos e possivelmente pagar indeminização por danos morais ou fisicos. este País cada vez mais parece um filme de ficção policial de Holliwood, "só que nos filmes os criminosos acabam condenados". para o governo democrata ou lá que regime é que temos, uma pessoa dever uns meros cêntimos ao fisco é crime e açoita-se como um cão enquanto criminosos andam na boa por aí. é trite porque já nem as maternidades escapam. alguém me diz que sociedade do séc. XXI é esta?

quarta-feira, fevereiro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

De justiça, só se fala em segredo.Mais importante que o segredo de justiça é evitar que dele se fale.Vimos de 3 eleições e em nenhuma delas os seus responsáveis falaram em medidas para combater a criminalidade. Sigam o exemplo de Itália.Façam perceber aos criminosos que o crime não compensa. Enfim, as notícias de hoje, "carro roubado na Auto Estrada"; "homem morto a tiro quando ia trabalhar" são o espelho dos políticos que temos. A estes nada disto lhes acontecerá porque se vão em serviço levam batedores, se estão de férias levam guarda-costas. Reflitam sobre a necessidade urgente de pormos termo a este permanente desassossego em que vivemos. Onde vamos parar?

quarta-feira, fevereiro 22, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Eu já não acredito neste (des)governo, nem na justiça, nem na polícia. O governo só se preocupa a perseguir com irs quem trabalha, os tribunais só metem na cadeia alguma pessoa de bem, que por qualquer razão cai nas malhas da justiça, e a polícia limita-se a passar multas a quem anda a trabalhar. AI NOSSA SENHORA...TIREM-NOS DAQUI...

quarta-feira, fevereiro 22, 2006  

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