Código Da Vinci.
A leitura de um texto literário obriga o leitor à aceitação tácita do protocolo de ficcional idade mesmo quando esse texto parece estabelecer uma osmose do mundo empírico com o histórico factual.
Por mais que o seu autor Dan Brown apresente muitas afirmações sobre religião, arte e história como sendo verdade proferidas por personagens eruditos e não como parte do seu mundo de ficção, a verdade é que estamos perante uma obra de ficção.
Sendo uma obra de ficção, abordando temas que lidam com questões de fé e convicções religiosas, obriga o leitor a possuir capacidade interpretativa adequada e, especialmente, uma adesão a essa interpretação. Esta dupla necessidade justifica-se pelo facto da falta de conhecimentos do leitor conduzirem a polémicas desnecessárias e imprudentes, especialmente porque ainda vivemos numa época de prevalência da fé tradicional sobre a fé esclarecida.
Nessa situação, quando surge uma dúvida que obriga ao recurso de conhecimento específico inexistente, encalha-se nela e conjectura-se uma série de erros que jamais cessam e que leva a liberdade de opinião, socialmente valorizada, a colidir eticamente com as convicções religiosas de
cada sujeito e das comunidades em que se inserem.
De leitura fácil, longe de ser considerado uma grande obra literária, trata-se de um bom livro para passar o tempo apenas, salvo pela interessante intriga. Eventualmente talvez sirva como introdução na valorização da grande literatura. Somente o facto de ter provocado uma reacção tão emotiva e dura por parte da crítica e da Igreja Católica, criou no leitor uma atitude de dúvida, que o obriga a colocar em causa a verdade que há séculos lhe é apresentada como incontornável. Se a crítica tivesse sido diferente, a reacção do Público também o seria.
Deste enredo, retira-se uma lição. Só lendo muito e variado se pode tirar conclusões e não cair em ideologias impostas à força, fanatismos incontrolados ou interesses de classes. Ou seja, resume-se tudo a uma questão de conhecimento da matéria em discussão.
Quanto à fé, sabe-se que os seus designos não são passíveis de prova científica e dependem da aceitação efectuada pelos seus fiéis. E pelo facto de ser crente, não há qualquer superioridade intelectual ou pobreza de espírito. Então porque perdem os cépticos, agnósticos e ateus tanto tempo a tentar convencer os crentes que aquilo em que acreditam não é verdade? Complexo de inferioridade recalcado ou necessidade de justificação própria? Mas o facto é que se dedica muito tempo e verborreia para encontrar formas de atacar os fenómenos da fé e a tentar convencer quem tem fé que está errado.
Sobre o filme, tal como o livro, a polémica levantada à sua volta vai encher as salas de cinema. Para já, sabe-se que Howard não arriscou e criou uma transcrição fidelíssima que parece ter gorado críticos e jornalistas. Ou teriam sido as tais cenas que ofendem os cristãos?
Por mais que o seu autor Dan Brown apresente muitas afirmações sobre religião, arte e história como sendo verdade proferidas por personagens eruditos e não como parte do seu mundo de ficção, a verdade é que estamos perante uma obra de ficção.
Sendo uma obra de ficção, abordando temas que lidam com questões de fé e convicções religiosas, obriga o leitor a possuir capacidade interpretativa adequada e, especialmente, uma adesão a essa interpretação. Esta dupla necessidade justifica-se pelo facto da falta de conhecimentos do leitor conduzirem a polémicas desnecessárias e imprudentes, especialmente porque ainda vivemos numa época de prevalência da fé tradicional sobre a fé esclarecida.
Nessa situação, quando surge uma dúvida que obriga ao recurso de conhecimento específico inexistente, encalha-se nela e conjectura-se uma série de erros que jamais cessam e que leva a liberdade de opinião, socialmente valorizada, a colidir eticamente com as convicções religiosas de
cada sujeito e das comunidades em que se inserem.
De leitura fácil, longe de ser considerado uma grande obra literária, trata-se de um bom livro para passar o tempo apenas, salvo pela interessante intriga. Eventualmente talvez sirva como introdução na valorização da grande literatura. Somente o facto de ter provocado uma reacção tão emotiva e dura por parte da crítica e da Igreja Católica, criou no leitor uma atitude de dúvida, que o obriga a colocar em causa a verdade que há séculos lhe é apresentada como incontornável. Se a crítica tivesse sido diferente, a reacção do Público também o seria.
Deste enredo, retira-se uma lição. Só lendo muito e variado se pode tirar conclusões e não cair em ideologias impostas à força, fanatismos incontrolados ou interesses de classes. Ou seja, resume-se tudo a uma questão de conhecimento da matéria em discussão.
Quanto à fé, sabe-se que os seus designos não são passíveis de prova científica e dependem da aceitação efectuada pelos seus fiéis. E pelo facto de ser crente, não há qualquer superioridade intelectual ou pobreza de espírito. Então porque perdem os cépticos, agnósticos e ateus tanto tempo a tentar convencer os crentes que aquilo em que acreditam não é verdade? Complexo de inferioridade recalcado ou necessidade de justificação própria? Mas o facto é que se dedica muito tempo e verborreia para encontrar formas de atacar os fenómenos da fé e a tentar convencer quem tem fé que está errado.
Sobre o filme, tal como o livro, a polémica levantada à sua volta vai encher as salas de cinema. Para já, sabe-se que Howard não arriscou e criou uma transcrição fidelíssima que parece ter gorado críticos e jornalistas. Ou teriam sido as tais cenas que ofendem os cristãos?
15 Comments:
Eu acho que é por sermos todos doidos, tarados e maldizentes!
Afinal, só gente deste género é que pode criticar e recusar uma doutrina tão perfeita e ajustada. Se não, vejamos: 1. Como pode recusar-se uma religião lógica, tão lógica, que sabe que o Mundo, o Universo, foi criado em seis dias (tendo Deus descansado, como os funcionários públicos, no fim-de-semana...)? 2. Como pode recusar-se o facto, que qualquer biólogo conhece, de que a mulher foi tirada da costela do homem? (Toda perfeitinha, como a boazona da Juliette Binoche) 3. Que a mãezinha de Cristo concebeu, guardou no seu seio e pariu o seu rebento ficando mesmo assim virgem? (o que acontece em todo o lado excepto em Vila Franca...) 4. Que o senhor Deus, um modelo de misericórdia e amor ao próximo, quando lhe davam as venetas, conforme se conta na Bíblia, arrasava logo uma data de cidades e uns milhares de cidadãos?(seus filhos muito amados)5. Que o mesmo senhor Deus, tendo aliás criado sem esforço algum o universo, fez uma obra que é perfeita, conforme diz a padraria, tão perfeita que nela não há vírus, nem epidemias, nem terramotos, nem tsunamis - e parece que nem mesmo, se ele se dispuser a isso, os telejornais da TVI? 6. e último ponto: Um mundo tão lógico que há apenas uma religião, não uma catrefada delas e todas em luta umas com as outras - não contando com a astrologia, as diversas magias e as opiniões do dr. Pulido Valente (só por si, acham alguns, a prova da não-existência de Deus)...
Mas que somos doidos, lá isso somos. E sabe o que nós estamos mesmo mesmo a pedir? Que voltem os bons tempos do Santo Ofício, em que a lógica era impecável! Giordano Brino e outra malandragem ateia que o digam...
Sempre me espantou verificar, e nos comentários às notícias pode observar-se tal facto, que os mais acérrimos acusadores de fraudes, teorias da conspiração e explicações pseudocientíficas e pseudorracionais de fenómenos que não são do domínio científico, são os cépticos, os agnósticos e os ateus. De onde vem esta necessidade de tentar provar que aquilo em que os outros acreditam não é verdade? É necessidade de justificação própria? É complexo de inferioridade recalcado?
Muita gente acredita nas aparições de Fátima. É uma questão de fé. Ou seja não é passível de prova científica. Não é sequer um dogma da igreja e muitos elementos da Cúria não acreditam nesse evento. No entanto, não vejo ninguém tentar impingir estas aparições aos descrentes. Não tem lógica nenhuma. No entanto, vêem-se milhares de descrentes a dedicarem a vida inteira a estudar formas de atacar fenómenos de fé. Que a Vigem é um extraterrestre (um cenário do mais normalinho possível, não haja dúvida), que Maria Madalena estava sentada à direita de Cristo à mesa só porque o Leonardo pintou um rapaz meio efeminado na "Última ceia"... mas por acaso o Leozinho assistiu à última ceia de Cristo? Sabe por acaso a que horas foi e quem lá estava? Então que autoridade têm agora estas sumidades de se arrogarem um conhecimento "exacto" a que nem o próprio Leonardo, cuja arte era figurativa mas não fotográfica, se atreveu?
Que me interessa a mim, escrever comentários para convencer quem acredita nos horóscopos, ou no tarot ou em qualquer superstição, que está errado, ou é pobre de espírito ou um desgraçado? E escrever livros a tentar provar por ?a+b? que bater 3 vezes na madeira repetindo "lagarto" três vezes não afasta o azar? Acredita-se porque sim e não se acredita porque não. E basta assim.
Não acho que haja algum tipo de superioridade intelectual em não ser crente em absolutamente nada. Bem pelo contrário. Mas acho é que é mental e intelectualmente redutor dedicar tanto tempo, argumentos e verborreia a tentar explicar o que não tem explicação e a tentar convencer quem tem fé, que está errado. Isso sim, é, na minha opinião, de uma enome pobreza de espírito.
Os manipuladores do Vaticano, esses heróis duma História muito mal contada, têm pelos anos fora enganado as pessoas de mente cândida e de recta intenção, mas sem armas mentais (intelectuais, psicológicas...) para se defenderem.
Veja-se como exemplo esta senhora D.Maria João; claramente de boa-fé, ela diz esta coisa quase comovente na sua inépcia: "ofendem a Deus, faltam ao respeito a Deus". A pobre senhora nem concebe isto: que o Ser Supremo que fez as galáxias, desde a amiba a Marcelo Rebelo de Sousa e outros intelectos superiores e quase geniais, lhe vai dar um abalo que o Dan Brown tenha escrito o livro e que o Ron Howard tenha realizado o filme!! Ele, que tem o conhecimento total, desde o simples algarismo até à sabedoria completa (até melhor que a sabença do Dr.César das Neves...) importa-se lá com isso!!
A quem o livro e o filme estorvam, minha senhora, é aos plutocratas criminais da Opus e aos "aristocratas" da Cúria. Essa é que é a vardade que faz espumejar desde o estimado Joseph Ratzinger aos comentadores de lugares simpáticos como é este espaço.
E saiba a nosso querida D.Maria José que o que a senhora tem como "livros sagrados" não passa de compilações, com frequentes interpolações falsas (desde S.Paulo até Mateus), feitas por aparatchikis da igreja instituída pelo imperador Constantino por razões simplesmente políticas.
Amar a Deus é outra coisa! Por exemplo - fazer como Brown e outros têm feito, alertando ainda que ficcionalmente para os planos de Poder de irmandades como a Opus e a Hierarquia, inteiramente não espiritual, da denominada Igreja Católica.
Amar a Deus implica uma funda e esclarecida espiritualidade, não a grosseira materialidade camuflada de religiosidade que os Ratzingers de sempre propagandeiam, com recurso a superstições, mentiras e fraudes, hoje inteiramente desmascaradas aliás.
É só uma questão de tempo...
Da igreja à imprensa, todos criticam e até riem, mas é interessante constatar que ninguém se mantém indiferente. Aliás, não existe nenhum meio de comunicação que não dê destaque a estas notícias. Existe melhor promoção no mundo?
e deus existe para ofender? a mim não, é apenas um filme uma obra de um autor, isso também deve ser respeitado. Cada um faz as suas analises se não gostar k não veja ou abandone. Não li o livro mas quando possivel vou ver o filme para conhecer o ponto de vista do autor e porque não "ver" outras ideias, pensamentos e/ou opiniões. O mundo ta cheio de "aldraboes" e manipulações por isso é sempre bem vindo opiniões diversas, cada um acredita no que quer... tem é que haver respeito.
É pena que não se respeite a Deus nem as convicções de cada um e que se acredite que a Biblia é apenas um livro escrito por homens. Antes de fazer-mos afirmações destas deviamos analisar o que este livro diz e depois tirar conclusões( só que muitos encaram este livro como ultrapassado). No entanto nenhum homem por mais inteligente que fosse nunca conseguiu predizer algum acontecimento com milhares de anos de antecedência. E Deus faz isso na Bilblia e todas as profecias se tem comprido ao pormenor. Ele inspirou homens ( cerca de 40) para transmitir os seus designios. Mas infelizmemte muitos em vez de primeiro tomarem conhecimento dessa mensagem fazem logo o julgamento. Deus como Criador deixou-nos orientações sobre a história da humanidade mas se não ler-mos como iremos saber?! Jesus tinha uma missão, dar a sua vida pela humanidade, não tinha como objectivo fazer família. Na biblia não vem mencionado uma unica palavra sobre Jesus ter algum envolvimento amoroso. Por isso aconselho que leiam antes de criticar. É muito sério inventar, deturpar aquilo que as Sagradas Escrituras dizem, se quiserem comprovar isso analisem, leiam o que Biblia no Livro de Revelação ou Apocalipse 22: 18 e 19 ( aqueles que acrecentarem ou retirarem algo na Biblia irão ter o seu quinhão).É verdade que todos temos liberdade de escolha mas não temos o direito de ofender a escolha dos outros
É um filme. É um livro.
Uma obra de ficção.
Algume por acaso sabe o significado da palavra ficção?
Eu acredito em Deus. Em Jesus.
E não tive qualquer problema em ler o livro e não terei problema em ver o filme. E isso não me fez repensar a minha forma de ver o Cristianismo.
É apenas mais um livro e mais um filme de ficção. Saiu da imaginação de um homem. Qual o problema?
Porque não se preocupam as pessoas com os problemas serios da humanidade?
Inacreditável como em pleno sec.XXI ainda há pessoas que acreditam piamente na maior e mais estapafurdia vigarice da espécie humana. pensar-se que um livro(biblia), obviamente escrito por algum humano, representa algo de divino é o mesmo que dizer que a nossa espécie não evoluiu nos últimos séculos. eu pergunto, o que é deus? já pararam para pensar? é óbvio que se trata da maior artimanha, é um colete de forças que pessoas muito inteligentes e avançadas para a época criaram à vários séculos, e que ainda hoje consegue ter um efeito de controlo sobre as vidas das pessoas, pelo menos das mais fracas mental e psicológicamente. a igreja está cheia de "estórias" mal contadas, mas eu sublinhava apenas 2 episódios que são do mais caricato: 1º- uma mulher que engravida sem ter tido contacto sexual(lol)foi deus...
2º- um homem que depois de morto e enterrado despareceu da cova...cheira-me a magia...
abram os olhos para a vida, todas as religiões têm fins comerciais!!!
Sou católico praticante há 57 anos. Li o livro com prazer e irei ver o filme. É bom que cada um seja honesto consigo próprio e tenha liberdade de julgamento. O livro levanta um conjunto de questões que não abalam a fé de quem a tem, mas lhes faz pensar algumas coisas mal explicadas. E não me refiro à ressurreição!
Só um católico com medo das suas convicções pode dizer que o livro não é interessante. Não é científicamente válido nem ofende quem quer que seja. Seria bom que a hierarquia da Igreja percebesse que a liberdade de escolha é fundamental. Ou querem tratar-nos como ignorantes menores?
Já agora, sugiro que leiam um livro que tem o título "Os segredos do Código". Esse, sim, é mais rigoroso do ponto de vista científico. Também já o li e nem por isso deixei de acreditar porque a fé deve ter fundamentalmente a base no esclarecimento e na liberdade de escolha.
Negar isso é negar a verdadeira doutrina. Tal é muito grave para as hierarquieas, pois dão ideia que a ignorância é que sustenta a fé.
Acreditar na igreja católica é mesmo coisa de ceguinhos retrógrados. O autor d´"O Código Da Vinci" foi um homem corajoso de sucesso, e ninguém conseguirá derrubá-lo. Acreditar na bíblia, escrita, e reescrita por homens, sob o olhar atento da religião mais cegueta que existe por aí, não merece crédito. A reação parola e medricas dos jornalistas a quem deram, e mal, o privilégio de assistir em primeira mão ao filme, só revela temor e ignorância à terrível e inevitável verdade, que é a fraca sustentabilidade em que assentam os alicerces da igreja católica apostólica romana, o maior banco mundial, que não presta contas a ninguém, tem um passado negro de perseguições e assassínios, ou não tivesse havido a famosa Idade Média, ou Idade das Trevas, e ainda há seguidores dela ceguinhos e tontos que não revelam o mínimo sinal de desenvolvimento, numa instituição(?) com 8 séculos de atraso. Igreja católica? Deitem essa porcaria para o caixote do lixo.
Há por aí senhores que falam falam mas não dizem nada. Ok definam o que quizerem sobra a ficção etc. O certo é que nos dias que correm usam-se os meios modernos para fazer as pessoas acreditar ou ter mais adeptos para a sua causa. Se Dan Brown não acredita ou sei lá mais não sei quantos estou-me lixando para eles. Eu pessoalmente não acredito nas mentiras que ele escreve e nem perco tempo com malucos como ele. O certo mesmo é que a pessoa de quem ele fala previu que muitos como o Brown iriam escrever coisas do género do Código de Da vinci. Eu não sou católico, nem IURD ou que me valha, mas acredito em Deus e na Bíblia. Acredito que Jesus morreu na cruz, e não importa dia e hora ou mês que isso aconteceu, acredito que ressuscitou e acredito que vai voltar. Agora essas histórias malucas que Jesus teve um caso com Maria Madalena e tiveram filhos e foram viver para França, é mesmo de dizer os tipos não têm forma ara inventar um livro e fazem-no da maneira mais caricata. O certo mesmo é que Dan Drown e os seus livros vão todos passar e apesar de lembrados no tempo tudo se varre. Jesus Cristo e a sua Palavra, a Bíblia bem como a Obra Redentora para com a humanidade permanecerão. Por isso pode vir o Brown e outros tantos com as mentiras do costume a tentar desacreditar Jesus Cristo que não vale a pena.
Deixem o Código da Vinci. Alguém já viu o filme "Dogma"? É um filme giríssimo, que, se tivesse tido a publicidade que "o Código da Vinci" tem neste momento, a mãe de todas as polémicas teria rebentado em 1999. Senão vejamos:
Ben Affleck e Matt Damon são dois anjos (Bartleby e Loki) expulsos pela própria mão divina, porque exageraram nas suas acções punitivas contra os pecadores. Eram o "braço armado" de Deus.
Contudo, este filme vai mais além: Rufus, um mortal rescucitado, é o maior compincha de Jesus. De facto, esta personagem, interpretada por Chris Rock, afirma que Jesus lhe deve algum dinheiro. Ah, já me esquecia: Jesus é preto.
Não pára por aqui: a personagem principal, Bethany Sloane, interpretada por Linda Fiorentino, é na verdade a descendente de Cristo! Portanto, esta história já tem algumas barbas. Bethany, que trabalha numa clínica de abortos, foi destinada a dar à luz, sem qualquer tipo de concepção biológico, ao filho de Deus. Ela é acompanhada por dois profetas, Jason Mewes no papel de Jay, e Kevin Smith no papel de Silent Bob (já agora, estas duas personagens são conhecidíssimas pelo seu gosto por sexo, drogas e vigarices noutros filmes e até têm uma série de desenhos animados!).
No fim (tenho de contar a "pièce de résistance", pois sei que há muita gente que não vai ver este filme) acabamos por saber que Deus é uma mulher (pois é), e o papel de Deus foi entregue a nada mais, nada menos, que a poderosa... Alanis Morissette.
Com um filme destes, como posso achar que "O Código da Vinci é uma afronta às crenças católicas? Por mim, vou ver o filme, na esperança que seja melhor que o livro. Aliás, quem tiver um pouco de gosto por literatura deve ter-se apercebido que este opúsculo de Dan Brown era, na verdade, um vulgar argumento para cinema. Quando o li há ano e meio, já estava a antever quem iria interpretar o papel do carrancudo Bezu Fache. Jean Reno. Estava-lhe mesmo na pinta.
O grande problema e que como escreve, a grande maioria dos crentes catolicos, nao possue uma fe esclarecida. A igreja Catolica Romana com tanta critica e proibicao, so vem criar ainda mais curiosidade acerca do tema, e como todos deviamos saber sendo uma obra de ficcao, porque se preocupa a igreja tanto em refutar a obra. Nao sera que existem muitas coisas escondidas na mesma igreja, que esta obra vem embora ficcionadamente desenterrar???
Na realidade ha muitas coisas que continuam pouco bem explicadas por parte das igrejas cristas.
UM conselho aos criticos cristaos, deixem as pessoas ver o filme e ler o livro a vontade, instruam-nos com verdade e, deixem que cada um com a sua sabedoria escolha o que quer.
Carvalho Negro,
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Momento Altíssimo d' O CARVALHADAS, ... o conjunto de opiniões expostas aqui, pelos visitantes, sobre o tema, ... na ordem do dia: O código Da Vinci.
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Gostei e aprendi ! Five stars !!!
Diana F
Li com interesse o post e os comentários que respeito.
Nas questões da Fé ou se acredita ou não, porque os dogmas são o que dizem os dicionários e não sei o que é fé esclarecida.
Vou dar um pequeno exemplo:
Se os Judeus forem chamados em livro ou filme ficcionado, de grandes embusteiros e que inventaram o holocausto ou que o prepararam para autoimolarem alguns que outros de outras castas consideram de 2ª ou 3ª categoria, mas que são também judeus, o que diriam? Passariam nos cinemas ou sequer seria possível editar ou passar a filme?
Fugindo para outro exemplo menos extremo, o que aconteceu quando foi feito com sucesso "A Paixão de Cristo"?
Não houve boicotes, não foram visíveis? O Evangelho segundo S. João era demasiado extremista?
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