Envelhecimento.
"O envelhecimento da população poderá fazer de Portugal o país em toda a União Europeia com um nível de riqueza por pessoa mais baixo em 2050, apenas conseguindo igualar a Grécia, e sendo ultrapassado por todos os países do alargamento. A projecção é realizada num estudo sobre o impacto económico da evolução demográfica na Europa publicado no início deste ano pela Comissão Europeia. "
DN
Esta é uma notícia preocupante. A quebra da natalidade tem a ver com opções pessoais e, essencialmente, com as más políticas económicas estatais. A solução não passa por campanhas populistas, ou por pequenos incentivos no âmbito dos sistemas fiscal ou de Segurança Social. Necessita de um trabalho mais vasto de apoio à família, especialmente no campo economico.
posted by Dr. Assur at 09:00
2 Comments:
Reformem a justiça, consigam pôr de pé um estado de direito, ponham à disposição de quem de direito os meios necessários para o combate ao crime organizado; reformem a fiscalidade e a máquina fiscal de modo o fazer passar à história a culturazinha do favor e do fechar de olhos e surja na cidadania uma cultura de jornalismo livre e sem medo de represálias -é ler o site de Marinho Neves, por exemplo- e vão ver como este país cansado de miséria e de espertalhaços passará a caminhar ao ritmo dos tecidos económicos das sociedades mais desenvolvidas do planeta.
É claro que este género de indicadores e de estudos que nos narram o processo de empobrecimento em curso neste Pintogal do padecimento lusitano cabem, antes de mais, às Universidades que são as entidades que têm os meios humanos e que poderão reunir os recursos materiais e financeiros para os elaborar. Mas afirmá-lo é muito simplesmente remetermo-nos para o óbvio e se disso quisermos fazer argumento de cátedra para dizer que, em face do deserto, a opinião do povo não conta, então estaremos no domínio do chico-espertismo que levou à triste situação de empobrecimento em que nos encontramos que sempre se revestiu das belas palavras e do ar mais sério deste mundo para, por outras palavras que os tempos também são outros, nos repetir até à exaustão que o povo é ignaro, não sabe pensar, não sabe escolher e, em conformidade, sempre necessitou de ser conduzido pelas elites da inteligência e do saber fazer. Será caso para perguntar a tais doutos Senhores -que os há anti-democratas convictos- onde enfiaram a democracia e as suas convicções democráticas.
Até lá, o mesmo é dizer, até que o burro remeta toda essa gente para a insignificância de onde nunca teriam naturalmente saído, vamos vendo o espectáculo destes artistas amealhando a pobreza dos outros, ora essa, mas tudo feito a bem da nação, o que é que vocês pensam?
Somos o país da Europa com o mais elevado grau de pobreza. Importamos mão de obra estrangeira porque os nacionais estavam convencidos de que o país estava num caminho normal de progresso e viam com maus olhos ser explorados.
Os estrangeiros que imigram para cá, são os escravos do século XXI. Eles ignoram que aqui não há futuro, apenas trabalho árduo, sem esperança e mal pago. Quanto aos portugueses, se quiserem levar uma vida digna, esforçada e compensada materialmente, devem emigrar e regressar depois de 2050, ano em que acontecerão duas coisas:
A) O nível de vida estará ao nivel da C.E..
B) Recordarão o que se disse no século anterior, de que estavamos atrasados 30 anos em relação à Europa, que em 2006 informaram serem precisos 44 anos para conseguir o feito e que não devem regressar ao país pois, em 2050, serão precisos mais 75 anos para o país estar no nível europeu.
Causas visiveis: Os ministérios têem serviços de limpesa e segurança entregues a empresas privadas.
Os CTT, empresa pública, teem uma brutal frota de veículos e contratos com empresas de distribuição privadas, ostenteando nas portas um letreiro de que estão ao serviço dos CTT. Isto é a ponta do "iceberg" !.
Todas as empresas recorrem a trabalhadores alugados para não suportarem custos com férias, subsidios das mesmas e contratações vinculativas.
Não posso afirmar mas, por certo, as contribuições para o Estado ficam reduzidas, não aumentadas, visto declararem tais custos como despesas de exploração.
Por sua vez o trabalhador apenas recebe parte do ordenado real que lhe caberia, sendo a parte em falta receita da empresa que o aluga. Por tal razão elas proliferam, a maioria com habeis administrações estrangeiras.
Este negócio tem muitas perguntas sem resposta.
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