Operações proibidas.
"O Estado poderá ser responsabilizado por eventuais consequências da operação 'Torre de Controlo' que decorreu no Bairro da Torre, em Camarate, no concelho de Loures (Lisboa), na passada terça-feira, envolvendo 600 agentes da PSP, entre eles elementos do Grupo de Operações Especiais e do Corpo de Intervenção. Advogados e magistrados criticam violação do princípio da presunção da inocência e desproporção da intervenção policial."
CM
Felizmente estamos perante um mero exercício académico. Tipo aquela exercício de educação sexual, ministrado nas escolas, aonde um aluno desembarcava num país aonde todos eram homossexuais. Até os animais. Qualquer cidadão que viva neste mundo sabe da necessidade destas operações. Mesmo que tenham como resultado um fracasso devido à fuga de informações.
Curioso é haver responsáveis que defendem traficantes de armas e “desgraçadinhos” que se dedicam a disparar contra aviões, hangares e viaturas estacionadas no aeroporto de Lisboa. Até mesmo o folclore tem limites. Ou será que não?
10 Comments:
Eu acho que o estado devia pedir uma indemenizaçao a todos os que vivem no bairro por invasão e apropriação de propriedade privada a todos os moradores do bairro. Que eu saiba os terrenos certamente nao sao das pessoas que construiram la as barracas. Ja agora indemnizaçao por desvalorizarem toda uma zona e imposto para colecta dos dejectos que essas pessoas largam na rua.
Já agora, era só o faltava? É preciso descaramento! Toda a gente de norte a sul está a pedir acções deste género, dado o estado de criminalidade que vemos todos os dias no Correio da Manhã, etc., etc.. Olhem o caso do pobre padeiro que se esfola desde madrugada para nos dar de comer e leva um tiro sem mais nem menos...
Agora só faltavam estas mentes de sábios, então os "pobres" traficantes de droga e de armas foram importunados pela polícia, coitados deixaram de contribuir para o PIB, não admira que assim sejamos mais pobres. Quanto à presunção da inocência, como se justifica ter sido encontrado numa barraca 22 carregadores municiados para pistolas de 9 mm. Quem souber que responda srs defensores?
Qualquer dia temos de pedir desculpa aos ladrões, assassinos, violadores, vigaristas, etc., que se encontram presos e ainda os indemnizar pelos anos que estiveram presos.
De facto a situação que se vive até no interior desse bairro não é de perigo iminente, mas de perigo real e concretizado de rebelião activa. Será que os Direitos do Homem são universais, ou apenas se aplicam defendendo bandidos, em detrimento dos cidadãos cumpridores da lei?
É triste a atitude destes advogados e magistrados, mais triste ainda é haver legislação que dê cobertura a estes casos. Como é possível só haver lei para defender bandidos e não defender o povo humilde e trabalhador.
O que está mal é a existência de bairros como este tão propícios à aglomeração de tudo o que é pernicioso. Mas, querer fazer processo ao Estado por causa de uma rusga, isso é absurdo. Afinal foram mesmo encontradas armas e gente foragida à Justiça. Foram poucos? Mas queriam que uma acção policial tivesse o resultado de uma operação de guerra?! Só se justificava se encontrasem canhões e mísseis?!
perguntem às vitimas de todos os dias se elas consideram que os marginais usaram métodos proporcionados e adequados nas suas "honestas" actividades. Por este andar ainda espero vir a saber que afinal devem ser presos todos os polícias, para que não andem por aí a incomodar e a limitar o direito ao trabalho dos simpáticos e pacatos meliantes.
António Cluny, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, considera que as imagens que viu nas televisões sobre a operação policial foram "chocantes". Poder-se-ia pensar que aquela acção "decorria na Faixa de Gaza ou no Iraque". Sr Procurador, será que o exposto naquelas filmagens foi fruto da operação policial apenas? Sr Procurador, quem defende as pessoas de bem deste País?
Demoraram 4 dias estes senhores, até deglutirem as imagens da operação. Descobriram então que houve moradores que se recusaram a abrir a porta às autoridades e que estas usaram a força para entrar e assim cumprir um mandado judicial. Estes senhores acharão que a Polícia em casos desses deve explicar de novo aos moradores ("como se fossem uma loira estúpida") a necessidade de abrirem a portinha?!
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