Políticos.
Antigamente dava gosto ver e ouvir os debates parlamentares. Acesos e muito gesticulados, existia neles nível. Actualmente é torturante. Nos poucos dias em que estão presentes muitos deputados ( raramente estão todos ), a grosseria e a mal educação imperam.
Na campanha política para as europeias é o mesmo. Em vez de apresentarem o seu programa político para a Europa, trocam insultos piores que nos corredores do secundário. Pasme-se. Os jovens políticos “promissores” dão o mote. Escondem a sua incompetência no insulto fácil e gratuito ao adversário.
É esta classe política que, além de não conseguir atrair os eleitores e atirar as culpas ao adversário pelo seu insucesso, impressiona e causa repulsa pela sua cada vez maior falta de qualidade. Mas em todos os partidos existem bons políticos. O que é feito deles? Porque evitam dar a cara, deixando o caminho livre à incompetência?
Se ainda havia dúvidas que só ia para político aqueles que mais nada sabiam fazer na vida...
7 Comments:
O problema resulta do facto de eles ganharem pouco. Muito pouco.
Telma
Se o governo contratasse auditores para verificarem se o dinheiro que o estado investe está a ser bem aplicado e se está a ser utilizado para o que era previsto, provavelmente a esta hora os portugueses estavam mais desafogados nos impostos e o governo mais bem visto. Como é o povo a descontar, os governantes não se importam se existem derrapagens nas contas ou não.
Acredito. Quem lida com a política económica e social deste país é de todo "normal" que caia na cama e necessite de descanço. Há tanto a fazer e tão pouca boa vontade e esta verdade tb se aplica ao povo, todos deviamos colaborar mais e falar menos mal, assim, nunca mais avançamos ... é pena.
Quando se fala a verdade e se é coerente com os princípios que se defendem, a divina providência proteje-o de todo o mal e não deixa que nada lhe aconteça. Quando de manhã se defende uma coisa e à noite outros defendem outra é isto que acontece...
furacão Marcelo, ajudado pela tempestade Ferreira Alves estão a deixar marcas tão profundas e prolongadas neste Governo que Santana Lopes precisará de um batalhão de Sarmentos – os Gomes da Silva já provaram ser um desastre nessas funções – para arrumar a casa a tempo das próximas eleições.
O definhar do Executivo é de tal forma evidente que o novo líder da Oposição nem tem precisado de se empenhar publicamente no aproveitamento político de tudo isto
De facto há por aí "dmocratas" que se valem de alguns particulares "defeitos" da nossa Democracia por recorrerem, sem escrúpulos, a "técnicas sofisticadas" para sub-repticiamente inculcarem em muitos de nós a "ideia" do que lhes é "conveniente", e fazer "parecer mal" tudo o que pensa quem pensa de modo diferente.
A maioria da população mundial considera os seus líderes políticos desonestos, com excessivo poder e facilmente influenciáveis por outros poderosos na sociedade, de acordo com uma sondagem do Fórum Económico Mundial. Os europeus acabam por dar o maior benefício da dúvida, com menos de 50% a considerar que os políticos são desonestos.
A sondagem, que envolveu contactos com mais de 50 mil pessoas em 60 países (representando cerca de 1,2 mil milhões de pessoas), foi conduzida pela Gallup International. No caso de Portugal, esteve a cargo da TNS Euroteste, envolvendo contactos telefónicos com 500 pessoas entre 19 e 28 de Julho último.
Segundo o estudo, a maioria dos inquiridos manifesta profunda desconfiança pelos seus líderes políticos, e grande preocupação com o futuro da segurança mundial. A mesma sondagem indica, por outro lado, que os líderes económicos e empresariais têm melhor imagem, apesar de uma fatia significativa os considerar desonestos e com excessivo poder.
Para o responsável do Fórum, Klaus Schwab, trata-se de "uma forte mensagem" para os líderes mundiais, que devem ouvir mais a sua população.
Em suma, 63%dos interrogados consideram os políticos desonestos e 60 % afirmam que têm demasiado poder, enquanto 52% os consideram sem ética e 39% incapazes e incompetentes. A sondagem apresenta variações regionais, com mais tolerância pelos políticos na Europa e na América do Norte, ao contrário de África, Ásia e América Latina, onde os líderes são especialmente criticados. A ideia de que são desonestos é partilhada por 46% na Europa Ocidental e 49% na Europa Central e do Leste, as percentagens mais baixas do mundo.
Quanto à segurança, a zona onde se sente mais pessimismo é na Europa Ocidental, apesar da percentagem dos que sentem que a próxima geração viverá num mundo menos seguro ter baixado de 64% dos inquiridos em 2003 para 55% este ano.
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