17 de Julho de 1944
41 dias após o início dos desembarques aliados lançados no Dia D, Rommel é gravemente ferido por um caça Spitfire canadiano e permanece hospitalizado por vários dias. Nesse período, em 20 de Julho de 1944, ocorre o atentado contra Hitler, de que este escapou por pouco, com ferimentos leves (a mesa da conferência acabou por lhe servir de escudo). Sem nunca ter feito parte do partido nazi, Rommel tornara-se cada vez mais crítico ao governo do Führer. Implicado no atentado por suas ligações com os oficiais conspiradores, Rommel, ainda em recuperação médica, recebe em sua casa a visita de dois oficiais generais em 14 de Outubro de 1944.
Devido ao seu prestígio nacional, estes oficiais, leais a Hitler, trazem os termos do Führer a Rommel: ir a Berlim, passar por um julgamento popular e inevitavelmente ser condenado à morte, condenando também sua família a ser confinada em um campo de concentração ou, sozinho, acompanhar os dois oficiais e ingerir veneno para suicidar-se, opção esta que garantiria a integridade de seus familiares. Rommel sem dúvida escolhe a segunda alternativa, despede-se da família e acompanha os dois oficiais embarcando em seu automóvel.
Quinze minutos depois estaria morto.
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