terça-feira, julho 04, 2006

O estreito caminho da economia nacional.

"Não há plano B. Nos sectores tradicionais baseados nos baixos custos, Portugal não consegue competir com os gigantes asiáticos. Portanto, tem de subir na escala de valor, produzindo de forma competitiva bens e serviços mais compatíveis com o custo da mão-de obra nacional. Se é fácil de escrever, é muito mais difícil fazer, já que obriga a uma reconversão do sector produtivo nacional. É preciso que empresários, gestores e trabalhadores aprendam a fazer outro tipo de bens e serviços e de uma forma competitiva face à concorrência externa. Como é que se chega lá? Com investimento eficiente e muita formação, tentando estar sempre na crista da onda. Os últimos dados do Banco de Portugal revelam sinais positivos. As vendas de tecnologia ao exterior subiram 90% entre Janeiro e Abril deste ano, face a igual período do ano transacto. Contudo, os valores têm que ser lidos com cuidado. Nos vários tipos de saídas, as actividades ligadas à Investigação e Desenvolvimento têm o peso menor. E os economistas recusam-se, para já, a decretar a reconversão da economia. Mas não há outra solução, nem atalho. É aproveitar estes resultados para dar ânimo e continuar. "

Bruno Proença com Pedro Marques Pereira e André Macedo

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