sexta-feira, agosto 10, 2007

10 de Agosto de 1944


A ilha de Guam é conquistada pela 3.ª divisão de "Marines" e pela 77.ª divisão de infantaria americanas.

Guam ocupa o extremo sul da cadeia de ilhas que formam o arquipélago das Marianas. Encontra-se a 120 milhas ao sul de Saipan e sua superfície é consideravelmente maior. Como Saipan, Guam é rodeada de recifes de coral. A metade sul da ilha possui numerosos cursos de água e as maiores elevações (monte Lamlam, de 400 metros, monte Alutom, de 325, e monte Chachao, de 315). Os ventos tornam impossível qualquer operação de desembarque na costa leste da ilha. A costa oeste, ao contrário, favorável à realização de operações anfíbias, oferece uma linha de 20 km de costa para um desembarque.



Na época da invasão americana, Guam encontrava-se coberta em sua parte norte por espessa floresta. Durante o verão, além disso, o chuva cai sem cessar durante uns 25 dias por mês. A alta porcentagem de umidade, nunca mais baixo que 90%, fazia diminuir as condições de combate das tropas, fossem americanas ou japonesas.

A 12 de março de 1944, a Junta de Chefes do Estado-Maior incluiu Guam na lista dos objetivos prioritários, ordenando ao Almirante Nimitz o ataque e a ocupação das Marianas do Sul. Razões estratégicas de grande importância pesavam nessa escolha. De fato, assim como as Marianas do Norte, as do Sul ofereceriam bases magníficas para os B-29. Além disso podiam ser utilizadas como bases navais. Seria, com efeito, um verdadeiro trampolim para chegar ao território metropolitano do Japão.

Dias depois de receber a ordem citada, o Almirante Nimitz determinou o ataque às Marianas do Sul, incluindo Guam. Saipan e Tinian foram confiadas ao 5o Corpo Anfíbio e Guam ficou nas mãos do 3o Corpo Anfíbio, sob o comando de Geiger, general dos Fuzileiros-Navais dos Estados Unidos. As forças reservadas para a operação foram intensamente adestradas na região de Guadalcanal. Depois de embarcados nos transportes e nas LST da Força Tarefa 53 (Almirante Conolly), zarparam rumo a Kwajalein, onde chegaram no dia 8 de junho e onde a frota reabasteceu-se de combustível, água e víveres. Em seguida partiram rapidamente para o objetivo. Por fim, no dia 15 de junho, alcançaram a zona de concentração determinada previamente, a algumas centenas de milhas a leste de Saipan.



O dia D para o assalto a Guam fôra fixado originariamente para 18 de junho. Contudo, a situação em Saipan nessa data não permitiu prosseguir os planos traçados. No fim de junho a situação definiu-se o suficiente para permitir que a 6 de julho o Almirante Spruance, informado da próxima chegada das últimas unidades da 77a Divisão, decidisse que o dia D seria 21 de julho.Às 11h:31m anunciou-se oficialmente o término da luta em Guam. No fundo da mata, ainda grupos espersos resistiam. Alguns desses combatentes ficaram ali até o fim das hostilidades, um ano depois.

A luta pelo defesa de Guam custara aos japoneses praticamente a guarnição inteira da ilha, calculada em 18.500 homens, mortos ou capturados em sua maioria.

As baixas americanas somaram 7.800, das quais 2.124 morreram em combate. Desse total, 839 baixas pertenciam ao exército, 245 à marinha e 6.716 aos fuzileiros-navais.

Texto completo aqui.

Mais aqui.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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sexta-feira, março 02, 2007  
Anonymous Anónimo said...

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terça-feira, março 06, 2007  

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