Modernices.

"João Pedro Cabral, de 26 anos, saiu de um bar e como tem a carta apreendida – por condução sob o efeito do álcool – e estava “bêbedo”, foi à esquadra pedir que lhe chamassem um táxi. Mas, o seu pedido não foi satisfeito.

“Exaltado”, o jovem, manobrador de máquinas, ofendeu repetidamente os dois agentes de serviço, como contou ontem a sua mãe, Maria Luísa Cabral. A censura da família à acção policial incide nas “agressões com dois estalos e dois pontapés (por um agente) e um murro na cara (por outro)”, pois reconhece a “má educação” do jovem e mesmo alguma violência quando “deu dois murros numa porta”. Por isso, Maria Luísa Cabral afirma que vai apresentar uma queixa-crime contra os dois agentes que acusa de agredirem o filho.

Aliás, quanto à atitude de João Pedro Cabral, a versão policial coincide com a da mãe do jovem: “Excedeu-se e muito, dirigindo contínuas provocações”. Quanto às causas dos ferimentos, o subcomissário Santos conta que João Pedro Cabral, ao ser levado para uma sala, já sob detenção, “atirou-se contra o vidro de uma porta, talvez com a intenção de se automutilar."

CM

No nosso tempo, os pais tinham vergonha de ver os seus filhos publicitados por mau comportamento. Agora é o oposto. Modernices.