segunda-feira, setembro 11, 2006

Jurisprudência.

"Os responsáveis governamentais apressaram-se a dizer que, afinal, não havia razão para alarmes. Mas quem lá vive, quem realmente conhece o terreno diz, sem rodeios, que estamos perante a maior tragédia de sempre no Parque Nacional da Peneda-Gerês. A Mata do Ramiscal, uma das três áreas de reserva integral, ardeu. Um alto funcionário do PNPG, que pediu o anonimato, disse ao Correio da Manhã que, “ao contrário do que se tem dito e do que o Instituto de Conservação da Natureza quer fazer crer, isto foi muito grave. A regeneração vai levar duas ou três décadas e, como se sabe, o fogo abre espaço ao aparecimento de outras espécies, algumas infestantes, que acabam por tornar muito mais pobre uma mata que se encontrava em estado praticamente virgem”.

CM

Ao contrário do que se possa pensar, a afirmação "o fogo faz parte do ciclo ecológico " proferida pelo director do Parque Nacional da Peneda-Gerês, Henrique Pereira (ler aqui), vai constituir "jurisprudência".

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