Incêndios.
"A Liga dos Bombeiros Portugueses considerou ontem que o Dispositivo Integrado da Defesa da Floresta Contra Incêndios (DIDFCI) tornou a gestão dos meios aéreos e do sistema de comunicação mais eficazes, mas apontou falhas graves no apoio aos bombeiros e na rotação do pessoal.
Este ano registaram-se 3362 fogos florestais, menos 3890 do que no ano passado. Também a área ardida foi menor: 72 364 hectares, enquanto em 2005 arderam 320 408 hectares. Este ano registaram-se menos 15 por cento das ocorrências e menos 67 por cento da área ardida em relação à média dos últimos cinco anos (2001 a 2005). Os grandes incêndios com área superior a 100 hectares ascenderam a 119 – 68 por cento ocorreram durante o mês de Agosto."
Evidentemente que a política de combate aos fogos está longe de ter sido o sucesso que a propaganda governamental papagueou. Com menos de metade dos fogos, um verão chuvoso e o país praticamente todo queimado dos fogos anteriores e já fora da situação de seca extrema, facilmente o resultado não poderia ser muito pior. Anestesiada pela referida propaganda governamental a sociedade civil vai esquecer-se de exigir as devidas rectificações para a próxima época de incêndios. E o flagelo vai repetir-se morrendo a culpa solteira como habitualmente.
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