"Um forte desejo de regressar ao Brasil. É este o sentimento geral dos brasileiros que em Maio chegaram para repovoar a desertificada Vila de Rei. Duas das quatro famílias integradas nesta projecto desenvolvido entre a autarquia local e a Prefeitura da cidade brasileira de Maringá, abandonaram o projecto, há um mês. E as outras duas também não se mostram satisfeitas com a sua situação. A família Padilha fugiu para Cascais, confessando que chegaram a passar fome. Daiane, o seu irmão Daniel, e a sua cunhada Regiane, estão agora a juntar dinheiro para regressar a Maringá. No Brasil, o casal vendeu todos os móveis e electrodomésticos para poder comprar os bilhetes de avião. Quando chegaram, perceberam logo que a situação não era a esperada. A casa que lhes fora destinada, explicam, não tinha frigorífico nem fogão. Além disso, a alimentação e o emprego não eram garantidos. "Fomos enganados. A única coisa que a presidente da Câmara de Vila de Rei conseguiu foi trazer-nos para cá. Depois deixou-nos completamente desamparados", conta Daiane, de 20 anos.
O DN tentou ouvir a presidente da Câmara de Vila de Rei sobre estas situações, mas não obteve resposta. No entanto, em declarações a outros órgãos de comunicação social, a autarca Irene Barata defendeu que os brasileiros sabiam, à partida, que iriam receber o ordenado mínimo e que garantiu todas as condições prometidas. No início do próximo ano, o processo irá continuar, sendo esperados novos brasileiros em Vila de Rei (mais aqui). "
Venham mais para passar fome.
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