A traição e a omissão de dever

Um grupo de cidadãos portugueses apresentou queixa por crime traição à Pátria contra Mário Lino Ministro da III República.
“Yo soy Iberista confesso”, foram estas as palavras que várias vezes foram referidas e divulgadas, em Espanha e em castelhano.
O grave da situação é que a Procuradoria da República, o Presidente da República e o Governo da III República não mexeram uma palha, poder-se-á concluir que se não concordam, pelo menos não se incomodam, não é assunto deles e de pouca monta será, portanto aqui, no mínimo será omissão de dever.
Já aqui escrevi várias vezes sobre o assunto, já aqui me referi a assuntos que me interessam muito mais que o atoleiro em que se encontram as potências e os seus interesses, interessa-me o que faz esta gente pela minha Pátria, onde nasci, onde criei os meus filhos e onde espero sucesso e alegria para os meus netos.
Espero e observo o que se segue.
Deixo aqui uma expressão muito a meu gosto do” Novíssimo Príncipe” de Adriano Moreira:

“ Tudo lhe pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas únicas formas de total amor que tem para nos receber.”