sexta-feira, dezembro 29, 2006

Envelhecimento.

"O Algarve foi a única região portuguesa a contrariar a tendência de menor crescimento populacional e maior envelhecimento em 2005, segundo dados de um boletim do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicado esta quainta-feira e citado pela Lusa (mais aqui)."
A Alemanha vai implantar a partir de Janeiro uma política de incentivar a natalidade. E Portugal o que faz? Aumenta o preço dos bens essenciais, os impostos, etc. Depois queixa-se que está a envelhecer.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Estes dados sé vêm comprovar que estamos muito melhor do que há 32 anos! População cada vez mais envelhecida porque cada vez nascem menos bébés, desertificação do Alentejo (e não só) cada vez mais acentuada, desemprego a atingir números astronómicos quer em termos relativos quer em termos absolutos, criminalidade a não parar de aumentar, taxa de insucesso e abandono escolar com níveis preocupantes e que também não para de aumentar. Metade ou mais da população com salários que chegam para evitar que as pessoas morram à fome ou então tenham que ir roubar para comer. Se a isto juntarmos as toneladas e toneladas de dinheiro que nos tem sido enviado pela União Europeia e os valores astronómicos que deixaram de ser gastos com a Guerra Colonial, chegamos a esta brilhante conclusão: hoje há uns milhares de fortunas novas e uns milhares de pessoas que vivem muito bem mas que no total da população são uma pequena minoria, a pobreza real segundo dados oficiais ronda os 2 milhões de pessoas (só?) e a classe média tende a desaparecer. Perante estes dados como é que é possível que tanta gente diga que agora é que é bom? Dizer que estamos melhor, só para rir.

sexta-feira, dezembro 29, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Concordo com o comentário anterior. Cada vez o país está pior, não só nos pontos atrás referidos como também a concentração da pouca riqueza que existe, apenas na capital do nosso país. É normal os jovens estarem a desaparecer das outras regiões do país (pelos vistos à excepção do Algarve) visto que os jovens de hoje em dia, para conseguirem ter um início de vida decente, e estou a referir-me principalmente aos recém licenciados, têm de se deslocar a Lisboa, que é o único sítio onde há oportunidades de emprego adequadas para os cursos que existem em todas as instituições de ensino superior espalhadas pelo país, nomeadamente os cursos de Engenharia. Todos os governos que passam pelo nosso país não conseguem investir nas cidades das regiões do interior. Existem poucas empresas, a nível industrial, nestas cidades do interior que necessitam de mão de obra qualificada, é uma percentagem mínima, fazendo com que estas cidades apenas sobrevivam, maioritariamente à base do comércio. Resumindo: mesmo que um jovem de uma cidade do interior queira trabalhar e tentar contribuir para o desenvolvimento dessa zona, não consegue, tendo de se deslocar para Lisboa. É pena, verificar que, à parte de Lisboa, Porto e respectivos arredores, as outras zonas são do nosso país, são completamente esquecidas pelo nosso governo.

sexta-feira, dezembro 29, 2006  

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