quinta-feira, dezembro 28, 2006

Preparação.

"Face a uma total ausência de políticas de prevenção rodoviária e medidas concretas para diminuir a sinistralidade do actual Governo, nomeadamente do Ministério da Administração Interna, o ACP vem mais uma vez lembrar que os acidentes continuam a ocorrer devido à fraca preparação dos automobilistas, porque o sistema de ensino de condução está obsoleto e os respectivos exames são pouco rigorosos» (mais aqui).

Reacção do ACP surge depois de serem conhecidos os dados relativos à sinistralidade
rodoviária durante o período do Natal, que apontam para 23 mortos.
Permita-nos discordar. Só um condutor bem preparado conseguia capotar o seu carro na IC19 (ler aqui).

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Isto, com paninhos quentes, não vai a lado nenhum. Bem, não exageremos : Vamos sim, para a Morgue.
Não há aulas nas escolas publicas ou privadas que possam obstar ao fenomeno de ser o país onde os meninos e meninas nascem pilotos de formula um.
Não existe qualquer escola de condução ou examinador da mesma que possa endireitar o que, lamentávelmente, já nasceu torto.

Um piloto de formula um, só deixa o activo quando morre ou fica paralitico.É necessário compreender que, se é verdade que um morto não pode conduzir, um paralitico pode adaptar o carro à sua condição física, nunca à cerebral. Isto é objectivo.

Posto o problema, porque eu também conduzo, só há uma saída: Criar leis para os conductores de veículos automóveis onde seja incluída a inibição absoluta e permanente de condução sem prejuízo de outras penalidades consoante os crimes cometidos.

O que tem causado, de algum modo, o laxismo de grande parte dos condutores portugueses é o facto de pensarem que "o seguro paga" e apenas por excepção serem confrontados com a justiça.

quinta-feira, dezembro 28, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Qual fraca preparação?
Aquela que é dada nas escolas de condução,ou em casa e nas escolas do ensino básico,secundário e superior?Estou em crer que a segunda hipótese é mais condizente com a maneira selvática como certos condutores se abalançam em situações de risco iminente para eles e para os outros utentes da estrada,sem o menor respeito pelas mais elementares regras da boa educação,civismo e boa convivência entre iguais.Enquanto se não fizerem rigorosos testes de capacidade psicológica e civica,que demonstrem claramente que o individuo tem aptidão não só para conduzir, mas também para respeitar o próximo,os acidentes não vão baixar e infelizmente as mortes terão tendência para aumentar.
Qual será a faixa etária onde decorrem ou causam maior e mais graves acidentes?Se calhar era bom começar por aí,estudar a fundo esta problemática e deixarmo-nos de lamentar a cada dia que passa o flagê-lo que são os DESASTRES nas estradas de Portugal.A guerra colonial provocou em treze anos,cerca de oito mil mortes,quantas mortes provocaram as estradas de Portugal só nestes ultimos cinco anos,quantas?E vai continuar,enquanto os sucessivos governos não quiserem,pelo menos baixar esta triste realidade.Para quando o prometido distico de 80Km/h para quem tenha carta à menos de dois anos?

quinta-feira, dezembro 28, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Para alem do exame normal deveriam haver tambem exames regulares, em pistas preparadas para o efeito onde se simulassem situações extraordinarias e de perigo como manobras de emergencia e em piso molhado e condução a alta velocidade para se verificar qual a capacidade de resposta a situações imprevistas e que no dia a dia são causadoras de acidentes, e haverem tambem aulas versando sobre estas materias.
Não se pode dar so atenção ao respeito e conhecimento do codigo da estrada e manobras de estacionamento, mas preparar tambem os futuros e actuais condutores para os imprevistos que ocorrem na estrada.
Julgo ser este o teor das criticas do ACP quando fala em ausencia de politicas de prevenção. Mas a tradição portuguesa passa sobretudo pela repressão e não pela educação e formação dos seus cidadãos, não apenas ao nivel rodoviario mas practicamente em todos os sectores da sociedade, enquanto esta mentalidade não mudar (e muito dificilmente mudará) tudo continuará na mesma, apesar das estatisticas.

quinta-feira, dezembro 28, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Basta pôr as mãos no volante, sair para a estrada e mede-se imediatamente o baixissímo grau de educação que os portugueses têm. Além deste lementável facto, são péssimos condutores; não fazem piscas para mudar de diracção, pisam traços contínuos, ultrapassam em locais proibidos, não respeitam os sinais de stop... e acima de tudo, não conseguem ver um carro á sua frente, pois ficam descontrolados e fazem tudo para ultrapassarem desnorteados e ma educados.É vergonhoso! Nem no Brasil se ve isto!!!!!

quinta-feira, dezembro 28, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Concordo plenamente com as decalarações do responsável do ACP.A maioria dos condutores não sabe conduzir e não conhece muitas regras de transito.Cometem asneiras sobre asneiras por ignorância e por muita falta de civismo.E, ao contrário do que é " moda " dizer, não é só por excesso de velocidade.Julgo mesmo que a grande maioria dos acidentes são derivados a: Desconhecer regras de transito;Distracção com outros ocupantes do veículo;Pneus carecas;Falta de experiência de condução;excesso de horas de condução e utilização elevada de alcool ou drogas.
Concordo plenamente que haja maior cuidado na preparação dos novos condutores e também que nos dois primeiros anos não possam exceder 80Kms hora.

quinta-feira, dezembro 28, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Bom a meu ver e não digo que seja em todas as escolas, a formação´deixa muito a desejar, e falo por experiencia propria, pois quer no códgio quer na pratica os instrutores que tive deixam muito a desejar.
Depois os condutores têm muito pouco civismo, quantos ultrapassam alguém que fica logo chateado e ultrapassa logo a seguir, quem ´que para nas passadeiras? Porque razão ao serem autuados por infracções que cometeram os condutores fartam-se de se queixar? Quem é que ia a conduzir?
Depois o Estado deixa mutio a desejar, a fiscalização é pouca, as sanções fracas e só pensam em fazer dinheiro.
Eu num tribunal já aasisti a um senhor que era a 6.ª vez que era apanhado a conduzir sem carta e apenas levou um multa de 1100 euros, esse mesmo senhor devia era ir preso nem que fosse por 6 meses.
Agora a DGV essa devia ter vergonha pois ao dar periodos de pena suspensa em troca de cauções a condutores que cometem infracções graves, anda só a pensar na parte monetária da questão.
Vão a espanha um dia ver como se circula, numa estrada de duas faixas anda tudo a direita, tal e qual como em Portugal, mas só que numa faixa de uma unica via

quinta-feira, dezembro 28, 2006  
Anonymous Anónimo said...

1º- Facilita-se e muito a obtenção da carta de condução pelas respectivas escolas.
2º - As aulas de condução não apresentam ao instruendo para além do básico, situações mais complicadas :travagens bruscas,derrapagens, piões etc,possiveis de acontecer inesperadamente.
3º - Deviam ser incluidas aulas de condução defensiva,onde se testam algumas destas situações, e digo-vos que me inscrevinuma delas e se até aquela data pensava que conduzia bem, verifiquei que afinal pouco sabia, e sei que hoje estou muito melhor preparado.
4º - O mau estado das estradas tanto nas cidades como nas autoestradas, queiramos quer não mas 50% dos acidentes também se devem ao estado delas, na cidade de Lisboa existem locais em que temos de andar em constante ziguezague para evitar os burações existentes, a menos que queiramos dar cabo das suspensões ou dos pneus, e isto também conta para a criação de acidentes.
5º - As pessoas que veem no carro forma de se fazerem notar, por isso é que o maior numero de acidentes se verifica do Centro para o Norte do País.Complexo de inferioridade aliado a falta de educação e civismo,localidades em que o verdadeiro "macho", para se afirmar, tem de beber muito, bater na mulher e "guiar" depressa.

quinta-feira, dezembro 28, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O problema da sinistralidade rodoviária em Portugal é um problema cultural.
Acima de tudo é um problema de respeito pelos outros que leva a muitos acidentes fatais.
Ele é o bimbo acelera, é o "toninho" dos tunnings, é condutor de carros potentes que, não se percebendo bem porquê, pensam que conduzir um carro potente lhes dá maior destreza ao volante, quando a verdade diz que para muitos deles, a velocidade de um vulgar citadino já era coisa demais.
A maior parte dos acidentes fatais acontecem por falta de civismo. Enquanto não percebermos isto não adiantam campanhas anti-alcool, limitações de velocidade, ou multas mais pesadas.

quinta-feira, dezembro 28, 2006  
Anonymous Anónimo said...

É verdade. Demorou mas alguém descobriu que os condutores portugueses só posso faler destes estão mal preparados. Mas só realmente quem tem andado distraído é que não sabiam. Os alunos que eram propostos a exame com metade das aulas dadas e a quem era sugerido que dessem dinheiro para o exame ser facilitado será que se acham bem preparados?
De uma vez por todas temos que os convencer que "andar de carro" não é sinónimo de conduzir e as pessoas quando muito são instruídas apenas com o mínimo para "andar de carro".

quinta-feira, dezembro 28, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Claro que como em todos os lados tambem em portugal existem maus e bons condutores, mais intelijentes e menos inteligentes, mais respeitadores e menos respeitadores. mas seram só os outros? quem comentou este artigo e é condudor nao tem a noçao de que em determinada altura errou na estrada? eu felizmente tenho essa noçao ja errei, ja me arrepiei com opçoes que tomei, e é por isso que cada dia que passa me concentro mais no que faço na estrada...
Mas apesar de sermos maus condutores como nos apelidam agora e de mal preparados os consecutivos governos deste pais o que tem feito na prevençao rodoviaria? eu digo-vos, alem de umas lombas amarelas dentro das localidades, NADA,uma autentica vergonha a forma como se investe na caça a multa, e nada na prevençao... Novos carros e cada vez mais caros para GNR E PSP, novos radares e equipamentos de registo video e fotografico a custar balurdios a fazenda nacional, e para que? para a sinistralidade dobrar em relaçao a igual periodo do ano transacto? o que quer isto dizer? simplesmente que nao é assim que se faz prevençao, que se salvam vidas, mas sim que se caçam mais umas multasinhas ate porque o investimento tem de ser rentabilisado. meus caros automobilisados este investimento tem apenas por fim, o dinheiro nada mais. para começar gostaria de ver na estrada mais agentes a controlar o transito e a por ordem, mas é muito mais facil ficar na esquadra, e uma trabalheira esta quadra do natal, tenho dito...

quinta-feira, dezembro 28, 2006  

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